Finanças: Operação gigantesca, denominada “Tax Free” da PJ termina com 15 detidos.


Mais de 100 buscas por corrupção, recebimento indevido e falsidade informática. Corrupção ativa e passiva para ato ilícito, recebimento indevido de vantagem e falsidade informática são os crimes em causa na Operação “Tax Free” em que foram ontem detidas 15 pessoas, incluindo funcionários do Fisco, informou a PJ.

PJ_800x800No âmbito da operação, a Polícia Judiciária revelou que foram realizadas 120 buscas na região de Lisboa, tendentes “à consolidação dos elementos probatórios” relativos aos 15 detidos, entre as quais se encontram funcionários, advogados, empresários e técnicos oficiais de contas.

Segundo a PJ, a operação resultou de uma “complexa e sigilosa investigação” da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) daquela polícia, em colaboração com a Autoridade Tributária (AT), e mobilizou mais de 200 elementos da Polícia Judiciária, bem como magistrados judiciais e do Ministério Público.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República precisou, em comunicado, que entre os suspeitos estão técnicos de administração tributária, inspetores tributários, chefes de finanças, um diretor de serviços da Autoridade Tributária, um diretor de finanças adjunto, um membro do Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros, advogados, técnicos oficiais de contas e empresários.

A investigação foi dirigida pela 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

Teixeira Correia

(jornalista)


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