Confirmando a notícia revelada no passado sábado pelo Lidador Notícias, o Comando Territorial de Beja (CTBeja), revelou hoje em comunicado que deteve através do Núcleo de Investigação Criminal de Aljustrel, no dia 10 de julho, deteve 13 homens e três mulheres com idades descobertas entre os 22 e os 53 anos.
Em causa estão os crimes de tráfico de estupefacientes, associação criminosa, branqueamento de capitais e detenção de arma proibida, no concelho de Aljustrel e Alcácer do Sal.
No âmbito de uma investigação pelo crime de tráfico de estupefacientes que durou cerca de dois anos, os militares da Guarda apuraram que os suspeitos atuavam de forma organizada e hierarquizada, dedicando-se à prática de diversos ilícitos criminosos.
No decorrer das diligências, foi dado cumprimento a 21 mandatos de busca, nomeadamente, 13 domiciliárias, cinco em veículos e três em estabelecimentos.
No decorrer da operação policial, foi possível perceber o seguinte material: 3080 doses de heroína; 2197 doses de haxixe; 2155 doses de cocaína; Oito botijas de óxido nitroso; Seis carabinas; Quatro pistolas; Três revólveres; Três réplicas de arma de fogo; 18 armas de ar comprimido; Três catanas; Um punhal; 30 bastões extensíveis; 244 munições; Cinco automóveis; Três motociclos; Duas trotinetes; Dois velocípedes; Uma scooter elétrica e Dois frascos de amônio.
Nesta operação foram empenhados um total de 160 militares da GNR, com o reforço de militares da Investigação Criminal do Comando Territorial de Beja, Faro e Setúbal, Destacamento de Intervenção de Beja, Évora e Faro, Grupo de Intervenção e Ordem Pulica, Grupo de Intervenção e Operações Especiais e Grupo de Intervenção Cinotécnico da Unidade de Intervenção e diversos Postos Territoriais do Comando Territorial de Beja.
Os detidos, que tem estado em celas dos diversos Postos Territoriais da GNR do CTBeja e das Esquadras da PSP de Beja e Moura, foram apresentados a primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial de Ourique (TJO), na sexta-feira e no sábado e amanhã a partir das 14h00 voltam a ser presentes ao Juiz de Instrução Criminal do TJO para conhecer as medidas de coação.
Teixeira Correia
(jornalista)
