O Município de Aljustrel decidiu oferecer à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da vila, o valor das entradas que serão cobrada durante a Feira do Campo Alentejo, que se realiza entre amanhã e domingo.
A 20ª edição do certame que se realiza no Parque de Feiras e Exposições da “Vila Mineira”, é o retomar, depois de dois anos de interregno face à pandemia, de um dos eventos mais emblemáticos do sul do país, centrado nas atividades económicas do concelho. A Feira é forte nas exposições ligadas à agropecuária e agroindústria, onde a gastronomia, o artesanato e os produtos tradicionais dum município agrícola e mineiro.
A decisão da edilidade atribuir a exploração e receita da bilheteira aos bombeiros tem em conta o facto de aquela “não ter como objetivo obter uma receita extra, que poderá rondar os 20 mil euros, daí a oferta a uma instituição que está todos os dias ao serviço da população”, justificando que com este gesto solidário, o Município “pretende contribuir para ajudar a melhorar as condições da associação”, rematam.
“É difícil organizar e promover a orgânica para a feira, por ser Verão e por causa do aumento de serviços por causa do certame. A motivação para conseguirmos uma verba importante e extra é maior que as dificuldades que temos que vencer”, justificou fonte dos Bombeiros de Aljustrel.
A abertura da Feira do Campo ocorre amanhã (sexta-feira) às 18,00 horas, até lá as pulseiras de entrada estão a ser vendidas no quartel da corporação, depois haverá três bilheteiras em funcionamento para aceder ao interior do Parque de Feiras e Exposições, onde para além de elementos dos bombeiros há voluntários que se disponibilizaram a colaborar com a instituição
Apesar do esforço suplementar a que os elementos do Corpo de Bombeiros estará sujeito “não haverá problemas no socorro às populações. As Equipas de Combate aos Incêndios está escalada só para esse efeito e as Equipas de Saúde estão de prevenção para assistência à feira e ao socorro geral”, justificou a fonte dos bombeiros.
Quanto ao destino a dar à receita apurada: “primeiro vamos trabalhar arduamente durante os três dias e depois será decidido onde a sua utilização é mais necessária”, justificaram.
Teixeira Correia
(jornalista
