Numa carta aberta dirigida à ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, alertou que o sul do paÃs enfrenta graves problemas ao nÃvel da agricultura de sequeiro e de regadio por causa da seca.
A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) reclamou nesta segunda-feira medidas do Governo para ajudar o setor a enfrentar a seca na região, considerando que as já tomadas são avulsas e contrariam as suas aspirações.
No documento a FAABA, com sede em Beja, alertou que o sul do paÃs enfrenta graves problemas ao nÃvel da agricultura de sequeiro e de regadio por causa da seca.
Mas, lamentou, “a atuação do Governo não tem ajudado a mitigar estas situações, uma vez que as medidas de polÃtica são definidas de uma forma avulsa, com horizontes temporais curtos, e, muitas vezes, contrariando as legÃtimas aspirações dos agricultores”.
Na carta assinada pelo seu presidente, Rui Garrido, a FAABA deu como exemplo o despacho que autoriza a reconversão das culturas permanentes em zonas precárias, se a nova cultura for menos exigente quanto ao fornecimento de água e se tiver um sistema de rega eficiente instalado.
Este despacho, realçou, reforça “uma prática polÃtica que a FAABA rejeita, uma vez que o Estado interfere de forma autoritária nas opções […] dos agricultores, neste caso concreto, com aqueles que utilizam áreas regadas a tÃtulo precário”.