Baixo Alentejo: Concessão rodoviária vai ser vendida.

Nov 17, 2020

Quatro grupos na corrida à compra da concessão do Baixo Alentejo, nomeadamente, Ascendi, Globalvía, Vauban Infrastructure Partners e 3i Infrastructure. Não se sabe se o TIIC e a InfraRed Capital Partners farão o mesmo.

Segundo o Jornal Económico (JE), a concessão do Baixo Alentejo está ser vendida pelos seus atuais acionista, encabeçados pela Iridium, do grupo espanhol ACS, de Florentino Pérez, o presidente do Real Madrid, em conjunto com os portugueses do fundo Elevo, Tecnovia e Conduril. Segundo a Inframation, os valores das propostas não vinculativas oscilaram entre os 85 e os 100 milhões de euros.

São pelo menos quatro os grupos interessados na compra da concessão de autoestradas do Baixo Alentejo: Ascendi, pertencente ao grupo francês Ardian Infrastucture; Globalvía, associada ao OPTrust, PGGM e USS, ambos já presentes no mercado nacional; e mais dois fundos de investimento em infraestruturas, a Vauban Infrastructure Partners e a 3i Infrastructure, conforme o JE apurou.

Até ao fecho da edição, não foi possível confirmar se o fundo TIIC – Transport Infrastructure Investment Company, detido pela Brisa, Millennium bcp e Compagnie Benjamin de Roths child, bem como o InfraRed Capital Partners, dados inicialmente como potenciais interessados neste negócio, chegaram a apresentar propostas vinculativas para a compra da Baixo Alentejo.

O Jornal Económico recorda que a concessão do Baixo Alentejo, tem 113 quilómetros do IP2, tendo a designação comercial de Estradas da Planície e liga Ourique, a Castro Verde, Beja e São Manços. Por seu turno a concessionária vendedora tem o nome de SPER-Sociedade Portuguesa para a Construção e Exploração Rodoviária.

A transação terá que ser comunicada à IP-Infraestruturas de Portugal e ter o aval dos Ministérios das Infraestruturas e das Finanças e da Autoridade da Concorrência.

Quando foi adjudicada em 2009, lembra o JE a concessão envolvia uma rede rodoviária de cerca de 344 quilómetros, dos quais 68 em autoestrada, que não foram construídos, terminando a concessão em 2039. A ligação ao porto de Sines é um dos principais atrativos.