A reparação custa 60 mil euros e a associação já informou diversas entidades que não possui a verba para a efetuar. O distrito fica sem autoescada e há que recorrer aos bombeiros de Évora, Faro ou Setúbal.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja informou a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e outras entidades, nomeadamente a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional Emergência e Proteção Civil (ANEPC), de que a sua autoescada (AE) está avariada e não possui os 60 mil euros que a sua reparação acarreta.
Na sua página nas redes sociais, a Liga dos Bombeiros Portugueses “lamenta o facto e adverte para a urgência da reparação”, tendo em conta que “trata-se de uma viatura única na região”, justificam (na foto no incêndio dos Silos da Cooperativa de Beja, no dia 11 de setembro de 2021).
Entretanto, os treze concelhos do distrito de Beja estão desprovidos desta ferramenta fundamental, tendo em alternativa, os Voluntários de Beja que socorrer-se da AE dos Bombeiros de Évora, ou de mais longe, de Faro ou Setúbal.
A AE de Beja é propriedade da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Beja e foi adquirida com o apoio do então Serviço Nacional de Bombeiros (SNB) e da autarquia. Esta ferramenta pertence a um lote de 40 para as quais o então SNB concorreu bem como muitas câmaras municipais no suporte financeiro da aquisição.
Recentemente a LBP chamou mais uma vez a atenção do Governo para a necessidade de cumprir os prazos de revisões das viaturas. O caso de Beja é um primeiro, mas tudo indica que, nada fazendo para a sua manutenção regular as avarias vão suceder-se e a segurança das populações fica em causa.
Segundo a Liga, “os Bombeiros de Beja aguardam uma resposta da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo, a quem a Câmara Municipal de Beja recorreu no sentido de obter algum apoio para a reparação da viatura”, remataram.