Estudantes do IPBeja querem dar a conhecer ao mundo a realidade que se vive em Cabo Delgado. Hoje a partir das 16,00 horas no faceboob e instagram do Núcleo de Estudantes Africanos de Beja (NEAB).
Preocupados com a situação que se vive em Cabo Delgado, Moçambique, o Núcleo de Estudantes Africanos de Beja (NEAB), vai realiza na tarde deste sábado um webinar nas redes sociais (Facebook e Instagram) para conhecer o drama que se vive no norte daquele país.
“Sabes o que está acontecer em Cabo Delgado ?”. É a partir desta questão que às 16,00 horas, em Lisboa, mais uma hora em Maputo, que estudantes africanos do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) lançam a conversa sobre a crise humanitária que assola aquela província moçambicana. A partir da capital provincial, Pemba, de onde é natural, vai estar Abudo Gafuro Manana, licenciado pela Universidade Católica de Moçambique e membro da Associação Kuendeleya, uma instituição ativista de Cabo Delgado.
A sessão que vai ser moderada por Miline Filipe, estudante moçambicana do IPBeja, a que se juntam Celso Pedro e Neusa Pedro, também estudantes e todos membros do NEAB, sendo esta última a presidente da direção. A partir da capital portuguesa, participam Elizabeth Oliveira e Gilana Sousa, duas estudantes moçambicanas da Universidade Nova de Lisboa.
“Ajudar Cabo Delgado é um assunto e uma preocupação para todas a pessoas. Precisamos passar a mensagem sobre a situação por quem está no terreno e dedica a sua visa para salvar vidas”, revela a presidente do NEAB, Neusa Pedro.
Outro dos objetivos do webinar, é abordar a forma como os estudantes moçambicanos têm acompanhado a distância a crise em Cabo Delgado, o que as diversas associações têm feito para buscar ajuda para as populações daquela província e apelar ao envio de donativos para a legalização da Associação Kuendeleya.
Dos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), no IPBeja estão matriculados, aproximadamente, 500 alunos, sendo a grande maioria de Cabo Verde e da Guiné-Bissau.
Teixeira correia
(jornalista)
