Na madrugada de 21 de outubro de 2013, uma segunda-feira, foram partidos vidros e destruídos interiores de 19 viaturas no espaço do Campus do IPBeja. Até hoje nunca foram descobertos os autores.
“Puro vandalismo”, disse o então presidente do instituto, Vito Carioca (de frente na foto), e um “caso inédito em Beja”, reforçou o comandante Distrital da PSP, superintendente Viola da Silva (de costas na foto).
Mas a quem interessou o arquivamento do processo e que não se tenha descoberto o porquê ? A quem no IPBeja ? A quem na PSP de Beja ? Foram perguntas que ao longo de 7 anos nunca tiveram respostas, nem mesmo com a mudança de presidente na instituição.
Tudo terá acontecido depois das 06.30 horas, altura em que ocorreu uma ronda policial no local e tudo estava dentro da normalidade, que um grupo não identificados de indivíduos entrou nas instalações, que não tinha sistema de videovigilância, e destruiu os vidros e interiores de 19 viaturas.
O serviço de vigilância/segurança que estava a ser feito por um agente da Polícia, estava entregue a uma empresa privada cujo contrato, por vontade do Politécnico, tinha sido interrompido vários meses antes.
Foi com o nascer do sol e com a entrada das primeiras pessoas do Politécnico que se descobriram as viaturas vandalizadas. Entre elas estava o jeep de serviço do presidente do IPBeja, que tinha o aparelho de GPS no interior, mas que não foi levado.
Dois automóveis que estavam na Escola Superior de Saúde, fora das instalações do Campus, também foram destruídos.
O presidente do IPBeja afastou desde logo qualquer motivação com base em despedimentos na instituição. “Apenas quatro contratos de trabalho não foram renegociados”, disse. Por seu turno o superintendente Viola da Silva apontava para a suspeita de que “poderá ser uma mensagem para alguém da instituição”.
No local estiveram diversos elementos da Esquadra de Investigação da PSP de Beja, que era comandada pela subintendente Maria do Céu Viola da Silva (à direita na foto), mulher do comandante, mas nenhuma pista foi validada que pudesse levar aos autores dos crimes.
E volvidos 7 anos continua-se a perguntar, porquê ????
Teixeira Correia
(jornalista)
