Dois indivÃduos, arguidos em processos distintos, começam hoje a ser julgados por um Coletivo de JuÃzes do Tribunal de Beja, acusados dos crimes de injúria, ofensas, coação e desobediência praticados contra militares da GNR.
De manhã, Ricardo Guerreiro, de 44 anos, residente em Messejana, concelho de Aljustrel, está acusado de nove crimes, cometidos em novembro de 2022, sendo um por cada uma das qualificações, que vão de desobediência, resistência e coação sobre funcionário, ofensa integridade fÃsica qualificada e dano qualificado, dois de injúria agravada e três de ameaça agravada, perpetrados contra três guardas.
Segundo a acusação do Ministério Público de Almodôvar, o arguido viajou até Castro Verde, onde foi mandado parar pelos guardas e quando questionado sobre se tinha ingerido bebidas alcoólicas recusou fazer o teste e a partir daqui começou o rol de crimes. Num dos casos, pontapeou a viatura da guarda tendo causado um prejuÃzo de 236,16 euros, mas, não satisfeito, já dentro do posto da GNR o indivÃduo tentou agredir um dos militares com uma cabeçada.
Da parte da tarde, será a vez de António Beijinho, de 51 anos, residente em Cabeça Gorda, concelho de Beja, a ser julgado por nove crimes, praticados em setembro de 2022, sendo quatro de condução sem habilitação legal, dois de injúria agravada, dois de resistência e coação sobre funcionário e um de ofensa integridade fÃsica qualificada.
Tudo começou quando o arguido, ao volante de um BMW em Cabeça Gorda, fugiu à GNR para não ser detido, uma vez que não tinha carta de condução. Dias depois, na mesma aldeia, tentou atropelar um dos militares da patrulha da guarda que procuravam fazer a sua detenção.
O MP de Beja deduziu pedido de indemnização civil contra o arguido, face aos dias de baixa a que um dos militares da GNR esteve sujeito, tendo causado um prejuÃzo de 771,69 euros.
Condenado no Tribunal de Beja por crimes contra GNR’s
Em 24 de outubro do ano passado, Nelson Rodrigues, de 46 anos, foi condenado em cúmulo jurÃdico, a uma pena de 3 anos e 6 meses de prisão efetiva, pela prática de seis crimes, de ameaças de morte, desobediência, resistência e coação e injúrias, praticados contra militares da GNR do Posto de Castro Verde. O individuo já tem cadastro pela prática dos mesmos crimes.
Teixeira Correia
(jornalista)