Beja/ Odemira: Julgados assaltantes de bancário junto ao Parque de Campismo de Milfontes.


Autores de roubo a bancário, perpetrados por encapuzados, em julgamento. O crime ocorreu em setembro de 2013, junto ao Parque de Campismo de Vila Nova de Milfontes e a vítima ficou sem 20 mil euros em dinheiro.

Detido_800x800Dois indivíduos, acusados de terem assaltado, em setembro de 2013, em Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira, um funcionário bancário da Caixa Agrícola (CA), a quem roubaram uma pasta com dinheiro, cheques e documentos, começaram ontem a ser julgados no Tribunal de Beja, acusados em co-autoria de um crime de roubo agravado e um deles por posse de arma proibida.

Bruno M., 33 anos, e Rui G., 34 anos, que se mantiveram em silêncio, roubaram 20.000 euros em dinheiro, 6.000 euros em cheques, os documentos, cartões de crédito e o telemóvel à vítima.

No dia do assalto, Bruno, residente em Sines, “controlou” os passos de José Mateus, o funcionário da CA de Cercal do Alentejo (Santiago do Cacém) encarregue da prospeção, angariação e recolha de depósitos em clientes, e quando este saiu do Parque de Campismo de Milfontes, e montaram-lhe uma embocada.

Em tribunal a vítima contou que um carro parou à sua frente e da traseira da sua viatura apareceram dois encapuzados e de luvas, um dos quais atirou-lhe gaz pimenta para a cara e o outro roubou a mala. “Depois entraram no carro que estava parado e desapareceram”, contou ao Coletivo de Juízes.

De acordo com o inspetor da Polícia Judiciária de Setúbal, responsável pela investigação do crime, foi possível chegar aos autores do roubo, através das imagens das câmaras de vigilância do Parque de Campismo, onde se vê “o arguido Bruno a entrar no local em dois momentos distintos e a passagem do carro envolvido no crime”, acrescentando que nas buscas domiciliárias foram encontrados “dinheiro, documentos e talões de pagamentos de quantias avultadas” feitas no dia seguinte ao roubo.

Face às respostas dadas pelo investigador, dois dos três juízes do Coletivo “lamentaram” o fato dos integrantes Órgãos de Policia Criminal, apresentarem-se em tribunal “mal preparados e depois há decisões que os surpreendem”, justificou a presidente, Ana Batista.

Teixeira Correia

(jornalista)


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