Beja: ULSBA faz marcha atrás do fecho da maternidade durante 24 horas.


A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo conseguiu “fechar” a escala de médicos pediatras e assim evitar o encerramento da Maternidade do Hospital de Beja por 24 horas.
Após a notícia publicada pelo Lidador Notícias (LN), o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) informou o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Beja, que ” fica anulado o encerramento da Maternidade do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, não justificando as razões dessa alteração.
A ULSBA tinha informado ao meio da tarde de sexta-feira que a Maternidade estava encerrada, por motivos que não explicou, mas que estava ligado à falta de médicos obstetras. O encerramento durante 24,00 horas, entre as 08,00 horas se domingo o mesmo horário de segunda-feira.
Na comunicação ao CDOS a ULSBA não “dava alternativas às parturientes que se dirigissem ao Hospital de Beja em trabalhos de parto. Através do facebook, e de forma particular, um elemento ligado ao Gabinete de Comunicação da ULSBA “justificava” que o assunto “estava ultrapassado e ia ser comunicado ao CDOS”.
Segundo apurou o LN junto de fonte hospitalar, ” há a garantia de a maternidade estará operacional” entre hoje (domingo) e amanhã (segunda-feira).
Está situação já ocorreu entre 6 e 7 de janeiro por falta de obstetras, o que levou as parturientes a deslocarem-se para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, a 80 quilómetros de Beja, nas suas viaturas, por sua conta e risco. Na altura os Serviços de Urgência do unidade de saúde bejense tinham a indicação para “nem receberem as inscrições de mulheres” para a obstetrícia.
Teixeira Correia
(jornalista)

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