Cinco indivíduos, com idades compreendidas entre os 38 e os 58 anos, foram condenados por um Coletivo de Juízes no Tribunal de Beja, a penas de prisão entre 1 anos 6 meses e os 6 anos e 6 meses, duas das quais efetivas, pelo crime de tráfico de droga.
Carlos M., residente em Castro Verde e tido como o líder do grupo, que tinha saído da cadeia em liberdade condicional em março de 2017, foi condenado a 6 anos e 6 meses, enquanto que Jair L., residente Loulé, apontado como o fornecedor, recebeu uma pena de 6 anos.
Os outros três, Manuel A., Paulo L. e Carlos G., também residentes na vila alentejana, foram apontados como “revendedores” e sofreram condenações entre 1 ano e 6 meses e os 2 anos de prisão, suspensa na execução, mas sujeitos a regime de prova.
O tribunal deu como provado que entre julho de 2018 e 10 de março de 2022, dia em que foram detidos, os arguidos não tinham outro modo de vida que não fosse a venda de estupefacientes, umas vezes às portas das suas residências, mas na maioria dos casos na Gare de Transportes Públicos de Castro Verde, com uma frequência diária.
No dia em que foram detidos, a GNR apreendeu cocaína, heroína, dinheiro, balanças, telemóveis, uma scooter e o automóvel Audi onde Jair, o fornecedor dos estupefacientes se fazia transportar, tendo chegado a cobrar cerca de 1.700 euros pelo fornecimento de heroína e cocaína.
O Coletivo de Juízes decidiu anda manter os arguidos Carlos M. e Jair L., em prisão preventiva, situação em que se encontram ininterruptamente desde 11 de março do ano passado.
Teixeira Correia
(jornalista)
