CIMBAL: Presidentes de Câmara CDU apresentam declaração sobre projetos da região.


“Uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma” é o título de uma declaração apresentada pelos presidentes de câmara eleitos pela CDU, na reunião do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL).

No documento os autarcas lançam um desafio a todos os responsáveis governamentais, para que se organize em Beja, um Fórum, com a presença de Ministros, dos administradores da IP, da Vinci, da Refer, da CP, convidando os operadores de transporte aéreo, as câmaras municipais, tendo como objetivo um compromisso claro e objetivo com a região.

Os autarcas de CDU eleitos nas câmaras de Barrancos, Cuba, Serpa e Vidigueira sustentam que “as autarquias locais, têm ao longo dos tempos e no essencial cumprido o seu papel na promoção da satisfação das necessidades das populações”, acrescentando que “tal esforço não tem sido inteiramente correspondido com as opções que têm sido tomadas por sucessivos governos, que se têm caraterizado por abandonar a região”.

Na declaração apresentada lembram que “suscitamos a questão da realização dum estudo sobre o Aeroporto e sobre a sua ligação com as questões gerais das acessibilidades”, acusando o Conselho Intermunicipal da CIMBAL de “ter seguido outro caminho e decorreu um processo de reuniões com diversas entidades que culminou com a deslocação de representantes da Cimbal a uma reunião com o Ministro das Infraestruturas. Consideramos que a mesma devia ter sido realizada em Beja e com a presença de todo o Conselho e não apenas dos vice-presidentes”.

Os presidentes das quatro autarquias comunistas do distrito justificam que “as notícias que recebemos sobre a reunião revelam que nada de substancial foi informado e muito menos alcançado em relação aquilo que tem sido a postura do Governo: uma marcha lenta em termos de concretização das infraestruturas onde se incluem muitas manobras de inversão de marcha”, defendendo que é legítimo da parte deles afirmar que das diligências tomadas o resultado é “uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma”, justificando que “torna-se necessário continuar a luta pela concretização destes objetivos. Já basta de promessas sempre adiadas. É hora de concretizar”, rematam.


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