Cuba: Filhos de mãe presa por abuso sexual foram institucionalizados.


Os menores, um menino de 6 anos e uma menina de 1 ano de idade, filhos da mulher de 40 anos que foi presa, em Cuba, por suspeita dos crimes de abuso sexual de crianças, foram retirados da casa da família e institucionalizados numa IPSS em Évora.

Na tarde/noite de quinta-feira depois da mãe ter sido ouvida no Tribunal de Cuba foi-lhe decretada a prisão preventiva, tendo os dois menores ficado provisoriamente entregues à tia, na mesma habitação onde o pai, de 56 anos, está em prisão domiciliária e segundo a PJ “os abusos contavam com a intervenção deste”.

Dado o alarme social que situação causou, com os constantes esclarecimentos públicos prestada pela mulher e por uma filha, na sexta-feira o Ministério Público de Cuba notificou a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da vila alentejana, tendo cerca das 18,00 horas as duas crianças, com o auxílio da GNR, sido retiradas de casa e levadas para a instituição de acolhimento.

Segundo apurou o Lidador Notícias (LN) junto de fonte do Comando Territorial de Beja da GNR, a primeira queixa formalizada no Posto de Cuba, foi da parte de responsáveis da escola que o menino frequentava, tendo depois a mesma sido encaminhada para a Diretoria do Sul da Polícia Judiciária.

Dois dias depois e dada a gravidade dos factos, os inspetores deslocaram-se a Cuba onde recolheram provas dos crimes e detiveram a suspeita, tendo na quinta-feira sido presente a tribunal e depois conduzida para o Estabelecimento Prisional de Odemira, onde vai aguardar julgamento em prisão preventiva. Ao casal envolvido nos crimes, já tinham sido anteriormente retirados dois filhos pela ocorrência de factos idênticos aos que estão em investigação.

Em comunicado, a PJ referiu que “as agressões sexuais verificavam-se sempre em ambiente totalmente controlado pela detida e pelo companheiro, na residência familiar e sempre em ocasiões em que se encontravam sozinhos”, acrescentando que as mesmas ocorreram em períodos distintos e em número ainda não concretamente apurado.

Para além da detida e do companheiro e dos filhos, na mesma habitação, localizada a cerca de 300 metros do Tribunal de Cuba, vive a sua cunhada e dois filhos desta mulher, além de uma pessoa portadora de deficiência.

Nenhum das pessoas envolvidas neste caso são naturais de Cuba, tendo a detida, o companheiro e os dois filhos de ambos, vindo para a localidade há alguns meses depois do individuo ter sido libertado da cadeia da Guarda e passado para prisão domiciliária, pelos crimes de fogo posto.

Teixeira Correia

(jornalista)


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