Cuba: Nove elementos de um gangue de traficantes, condenados a 36 anos de prisão.
O total de 36 anos e 6 meses de prisão foi a pena aplicada a nove dos doze elementos de um gangue de traficantes, a maioria residentes na vila de Cuba. Três vão continuar em prisão preventiva.
Nove, oito homens e uma mulher, de um gangue de doze arguidos, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes, a maioria residentes na vila de Cuba, foram hoje condenados a 36 anos e 6 meses de prisão. Outros três arguidos, duas mulheres e um homem foram absolvidos.
Do grupo, quatro dos arguidos estavam em prisão preventiva, tendo três deles continuado com esse estatuto, depois de condenados a penas iguais ou superiores a cinco anos de prisão.
Os arguidos com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, estavam acusados de um crime em co-autoria de tráfico, do qual foram ilibados, sendo acusados de crimes individuais com outras molduras penais. Dois dos arguidos estavam ainda acusados de um crime de passagem de moeda falsa.
A pena mais pesada foi aplicada a João Correia, de 27 anos, condenado a oito anos de prisão, enquanto que Manuel Penas, de 35 anos foi condenado a 5 anos e 6 meses e Alexis Capela, de 22 anos, a cinco anos de prisão, continuando em prisão preventiva, a aguardar o trânsito em julgado da pena.
Marco Gavião, de 32 anos, que estava também preso, acabou por sair em liberdade, já que foi condenado a 3 anos de prisão pelo tráfico de estupefacientes e a 2 anos, por passagem de moeda falsa, do que resultou um cúmulo jurÃdico de 4 anos de prisão, suspensa pelo mesmo perÃodo.
David Mendes, de 27 anos, foi condenado a 6 anos de prisão, mas a presidente do Coletivo de JuÃzes, manteve a medida de coação de termo de identidade e residência pelo que continua em liberdade.
Os restantes quatro arguidos foram condenados a penas entre os 3 anos e 6 meses, uma mulher de 21 anos, e um ano de prisão, que foram suspensas na sua execução.
Durante a leitura do acórdão houve choros na sala e alguns sussurros na sala que levaram a magistrada a informar que colocaria as pessoas foram da sala se houvesse alguma manifestação de desagrado.
Teixeira Correia
(jornalista)