(Exclusivo) Cruz Vermelha: Presidente da República vai interferir no caso dos lares de Beja.


Marcelo Rebelo de Sousa soube ontem na Ovibeja, através do Lidador Notícias da situação que se vive nos lares da Cruz Vermelha e vai interferir no assunto.

No decurso da visita à Grande Feira do Sul, o Lidador Notícias, colocou o Presidente da República a par da situação do fecho dos lares em 31 de julho, do despedimento das trabalhadoras e da situação dos utentes que ainda estão na instituição.

Marcelo Rebelo de Sousa disse: “Vou informar-me sobre o assunto. A Cruz Vermelha é uma entidade independente, mas, o Presidente da República é o presidente do Conselho Supremo da instituição e a minha ideia é, como entrou um novo presidente, vou presidir a uma reunião do Conselho Supremo da CVP para perceber quais são os planos e a orientação do novo presidente e o que é que isso significa (fecho dos lares de Beja). Mas ainda bem que me está a informar para pode colher mais informação”, respondeu ao Lidador Notícias.

CVP comunicou o fecho dos lares e o despedimento dos trabalhadores

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) anunciou, em comunicado, no dia 19 de abril que iria encerrar, até 31 de julho, as duas Estruturas Residenciais para Idosos (ERPI’s) de que é proprietária na cidade de Beja. A comunicação foi depois feita pelo presidente da CVP, António Saraiva, aos trabalhadores e aos familiares dos utentes.

Cerca de duas dezenas e meia de trabalhadores vão para o desemprego e na altura havia 37 utentes sem solução à vista. As duas ERPI’s, Casas de Repouso Henry Dunant e José António Marques, tinham 57 utentes, mas na altura, para 20 tinham sido encontradas soluções por parte da Segurança Social e dos familiares.

Confirmaram-se as piores notícias que o Lidador Notícias (LN) tinha avançado no passado dia 15 de janeiro, onde era revelado o fecho das ERPI’s, a saída dos trabalhadores e que os familiares dos utentes ficariam com “um grave problema para resolver”.

No dia 17 de abril, o LN revelou que o presidente da Direção Nacional da CVP estaria dois dias depois em Beja para falar com os trabalhadores, onde acabaria por ser comunicado fecho das ERPI’s e a sua saída, sendo na tarde desse mesmo dia comunicada a situação aos familiares dos utentes.

Teixeira Correia

(jornalista)


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