hochets: De la vie à la campagne au patrimoine de l'UNESCO, la fabrication de hochets est un art vieux de plusieurs siècles.


La fabrication de hochets au Portugal, être un mode de vie, C'est aussi une manifestation artistique et culturelle, ou n'avait pas été classé, en 1 Décembre 2015, comme patrimoine culturel immatériel de l'UNESCO, avec la nécessité d’une sauvegarde urgente.

A vila das Alcáçovas, ou não fosse já celebre pela primeira reunião dos oficias do Movimento da Forças Armadas, no Monte do Sobral, é o símbolo maior da arte chocalheira em Portugal. Assente na vivência e arte dos dois sócios da empresa Chocalhos Pardalinho, uma casa que já celebrou o centenário.

Juntos há 15 ans, Guilherme Maia e Francisco Cardoso, produzem todos os anos milhares de chocalho, para os ovinos ou bovinos, mas também como troféus de concursos, como arte já virando para o turismo e um caminho de futuro será a decoração. Podem encontrar-se Chocalhos Pardalinho, de Norte a Sul de Portugal, em Espanha França e Angola, sendo a agricultura, leia-se a criação de gado, a principal via de escoamento do produto.

En pleine Ovibeja, ao Lidador NOtícias (LN), Francisco Cardoso, descreveu como se faz um bom chocalho: “tudo começa na chapa de ferro moldada na bigorna com um martelo. Depois é revestido com barro, com o latão no interior, que num forno aquecido a 1250 degrés, origina a fusão dos dois metais”.

Mas a arte tem mais que se lhe diga e Francisco revela que “uma boa fusão dá a cor e sonoridade ideal. Bem feito, mas sem sonoridade, o chocalho não presta”, acrescentando que “há tamanhos e sons específicos de chocalhos para cada animal. Por exemplo uma ovelha líder, tem um som diferente do resto do rebanho. Antes havia chocalhos por cada estação do ano”, extrémités.

Avec 80 ans, José Luís Maia, mais conhecido por “Zé Pardalinho”, regressou ao ativo, porque a mão de obra é cada vez mais escassa. “Chegámos a ser doze, agora somos quatro incluindo um aprendiz, que leva uma dúzia de anos a formar. Sem coração, alma e vida não mestres chocalheiros”, justifica Guilherme Maia.

“A agricultura é o nosso principal mercado, o turismo também já tem muito peso e estamos explorando um novo caminho, que é o fabrico do chocalho para decoração. A seca, as plantações intensivas de olivais e outras culturas vão fazendo desaparecer os animais e sem eles os chocalhos não fazem sentido”, concrétisée.

Certames como a Ovibeja, a Volta ao Alentejo, trails como a Serra da Estrela e outros, têm nos chocalhos os símbolos de oferta aos convidados e vencedores das iniciativas. Além da arte chocalheira, um ano antes tinha sido o Cante Alentejano a ser reconhecido como Património Cultural Imaterial da UNESCO, en 2017, os Bonecos de Estremoz, tradicionais figuras de barro e finalmente em 2021 as Flores de Papel de Campo Maior, constituem o baluarte dos “Quatro Monumentos da UNESCO” do Alentejo.

Teixeira Correia

(journaliste)


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