Sorin Dudea, um cidadão romeno, de 47 anos, apontado como o líder do “Gangue do Cobre”, foi condenado em cúmulo jurídico a 8 anos de prisão, pela prática de quatro crimes de furto, três qualificados e um simples.
A decisão do Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja foi proferida na sexta-feira, tendo também decido que o arguido vai continuar em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja.
Os outros quatro arguidos do grupo, todos de nacionalidade romena e em fuga à justiça portuguesa, três foram condenados a penas efetivas de prisão e o quarto, por falta de notificação judicial, vai ser julgado num processo autónomo.
Bogdan Dudea, de 41 anos, e Ali Dinu, de 35 anos, foram ambos condenados a cinco anos de prisão, pela prática de um crime de furto qualificados e um simples, enquanto que Angel Sabin, de 37 anos, viu ser-lhe aplicada a pena de quatro anos de prisão, por um crime de furto qualificado.
O gangue instalou-se em Ferreira do Alentejo e durante o primeiro semestre de 2024 furtaram centenas de metros cabo de cobre, que com a venda a um recetador, gerou um enriquecimento ilícito de 403.822,47 euros.
A investigação esteve a cargo de militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Aljustrel, e a atividade do grupo começou por ser identificada quando num dos furtos foi deixado um talão de compra de ferramentas usadas no corte dos cabos. Depois a viatura do principal suspeito viria a ser apanhada nas imagens de videovigilância de uma das centrais solares. O golpe final para a detenção de Sorin Dudea, ocorreu quando este perdeu um cartão multibanco no local do furto.
Aquando da operação dos militares do NIC, levada a cabo no dia 3 de junho do ano passado, foram apreendidos 2.800 quilos de cobre, 840 euros em dinheiro, resultante da venda do material ilegalmente apropriado, quatro baterias de gel, dois veículos, tesouras de corte e telemóveis.
Teixeira Correia
(jornalista)