Legislativas 2022: Vitória do PS no distrito de Beja com 43,73%.


Pedro do Carmo e Nelson Brito (PS) e João Dias (PCP-PEV) são os três deputados eleitos pelo Círculo de Beja na próxima Legislatura. Chega ultrapassa PCP em Moura.

Com mais 3,02% do que em 2019, com 43,73% o Partido Socialista (PS) ganhou as eleições no distrito de Beja conquistando todos os 14 concelhos e 72 das 75 freguesias, sendo as restantes três sido conseguidas pelo PCP-PEV (Pias/Serpa, São João dos Cadeireiros/Mértola, Luzianes-Gare/Odemira).

Outro dados a destacar são o facto do Chega ter sido a segunda força mais votada no concelho de Moura, deixando o PCP-PEV como terceira força política, comunistas que no distrito perderam 4,42% e mais de 2.200 votos, sendo que o CDS passou de 2,30% de 2019, para 0,76% em 2022, sendo a sétima força política do distrito.

Resultados do distrito de Beja

Vitória do PS com 43,73% mais 3,02% do que em 2019. PS: 43,73 % (2 deputado-Pedro do Carmo e Nelson Brito), mais 3,02% do que em 2019, PCP-PEV: 18,42 % (1 deputado-João Dias) menos 4,42%, PPD/PSD: 15,94 % mais 2,65%, Chega: 10,27% mais 8,23% e BE: 3,72% menos 5,36%.

Inscritos: 120.888 (menos 2.000 do que em 2019), Votantes: 67.530-55,86%, Abstenções: 53.358-44,14%, Brancos: 767-1,14% e Nulos: 639-0,95%

Resultados no Alto Alentejo

Em Évora o líder Parlamentar do PCP, João Oliveira, não foi eleito, tendo o PS voltado a eleger Capoulas Santos e Norberto Patinho (PS) enquanto que o PSD conseguiu colocar Sónia Ramos no Parlamento. Em Portalegre o PS elegeu os dois deputados no distrito, Ricardo Pinheiro e Eduardo Alves.

A profecia de Carreira Marques

Há 17 anos, a 27 de novembro de 2004, em entrevista ao jornalista do Jornal de Notícias, agora também diretor do Lidador Notícias, Carreira Marques afirmava: “PCP está a entrar num gueto”.

No decurso da conversa o ainda presidente da Câmara de Beja justificou: “Quando se fazem afirmações de convergência à Esquerda, em que só o PS tem que mudar, está tudo dito. A afirmação é fundamentalista e creio que a continuar assim, o PCP está a meter-se num gueto., que pode conduzir a uma votação na ordem dos 5 a 6%, o que fará com que conte muito pouco em termos eleitorais. O partido caminha para um patamar penoso”.

Teixeira Correia

(jornalista)


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