MÉRTOLA: A Vila Museu, renasceu da antiga Mirtilis


MÉRTOLA

Por todo o concelho abundam provas de um povoamento precoce, os primeiros vestígios remontam ao Neolítico, há cinco mil anos atrás. A história e ocupação de Mértola, ao longo dos tempos, são determinadas pela sua condição de ponto mais extremo de navegabilidade do rio Guadiana, localização vital para as rotas comerciais do Mediterrâneo. Acresce a esta determinante, o seu posicionamento estratégico, no topo de uma elevação contornada pelo rio Guadiana e pela ribeira de Oeiras, que lhe conferia excelentes condições naturais de defesa.

A romanização de Mértola deu-se ao longo do séc. II a.C., com a ocupação efectiva do território, a verificar-se na segunda metade desse século. Na Antiguidade Tardia, Myrtilis manteve a sua importância económica e a sua vocação mercantil. Chegam os primeiros evangelizadores cristãos e na arquitectura religiosa o período testemunha a edificação das primeiras construções cristãs de que é exemplo a Basílica Paleocristã do Rossio do Carmo.

Nos anos oitenta a intensa actividade arqueológica deu a conhecer todo o passado grandioso da vila no testemunho do vasto património descoberto em sucessivas escavações por todo o concelho. Mértola ascende ao título de Vila Museu e a história de um passado remoto, torna-se factor de desenvolvimento e mote para uma renovada crença no futuro.


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