“Uma ministra da Cultura em Mértola … caraças”. Foi com esta expressão, bem à alentejana, que Cláudio Torres recebeu Graça Fonseca, à porta do Campo Arqueólogo, quando a ministra da Cultura chegou à “Vila Museu”.
Foi uma dupla celebração aquela que ocorreu na manhã deste sábado na Sala José Mattoso, no Campo Arqueológico de Mértola, com o arqueológo Cláudio Torres a receber das mãos da Ministra da Cultura, a Medalha de Mérito Cultural no dia em que cumpre 81 anos.Quem é Cláudio Torres
Natural de Tondela, distrito de Viseu, nasceu em 11 de janeiro de 939, completou ontem (sábado) 81 anos, tendo chegado a Mértola em 1978, a convite de Serrão Martins, o primeiro presidem te da Câmara eleito em democracia. Ainda nesse ano, fundou na “Vila Museu” o Campo Arqueológico de Mértola, para onde se mudou em definitivo em 1986, depois de deixar a Faculdade de Letras.
Cláudio Torres já recebeu diversas distinções, destacando-se a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, concedida pelo Presidente da República (1993), Prémio Pessoa (1991), doutoramento ‘honoris causa’ pela Universidade de Évora (2001) e Prémio das Academias Pontifícias do Vaticano concedido pelo Papa Francisco ao Campo Arqueológico de Mértola (2015).
Desde 2006, é membro do Conselho Consultivo na área do Património Cultural do Ministério da Cultura.
Teixeira Correia
(jornalista)


