Mértola: Foi ao Pomarão comprar cannabis. Foi apanhado e está a ser julgado.


Foi à Ponte Internacional do Baixo Guadiana, em Pomarão (Mértola) buscar droga vinda de Espanha. Foi apanhado pela GNR com mais de 25 quilos de cannabis e está a ser julgado no Tribunal de Beja.

Um indivíduo de 40 anos, residente em São João do Tojal, concelho de Loures, começou a ser julgado no Tribunal de Beja pelo crime de tráfico de estupefacientes. Foi à aldeia Pomarão, concelho de Mértola, localidade fronteiriça com Espanha, foi apanhado pela GNR com 25,760 quilos de cannabis.

Os militares do Núcleo de Investigação de Almodôvar da GNR, com o apoio dos colegas do Posto Territorial de Mértola, tinham um posto de vigilância montada num miradouro em Pomarão e observaram o indivíduo a passear na Ponte Internacional do Baixo Guadiana que estava encerrada à circulação por causa da pandemia de covid-19. Ao chegar junto à barragem física colocada na ponte, o suspeito recebeu dois sacos de um outro homem que veio do lado de Espanha.

Ainda na localidade de Pomarão, Ricardo Martins foi abordado pelos militares e dentro da bagageira do seu automóvel tinha dois sacos desportivos e no seu interior cinco sacos transparentes, embalados em vácuo, onde estava guardada a cannabis.

Segundo a avaliação feita pelos investigadores, os 25,760 quilos do estupefacientes, dariam para 64.376 doses individuais, que vendidas a uma média de 10 euros o pacote valeriam mais de 500.000 euros. Além da droga, foi ainda apreendida a viatura onde o indivíduo transportava o estupefaciente e três telemóveis.

à 11 de fevereiro de 2032, Ricardo Martins ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja (EPBeja), medida que três meses depois foi substituída por obrigação de permanência na habitação sujeita a vigilância por meios eletrónicos. O arguido recorreu da medida de coação para o Tribunal da Relação de Évora, tendo os juízes defendido que a prisão preventiva era a medida adequada pelo que Ricardo Martins voltou ao EPBeja, onde se encontra preso.

Na primeira sessão de julgamento, no decurso das alegações finais, o Procurador do Ministério Público de Beja, defendeu que o arguido deveria ser condenado a uma de prisão próxima dos sete anos.

Teixeira Correia

(jornalista)


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