Assaltaram habitação em monte, em Moura e levaram ouro, roupa e um carro que viriam a abandonar na Ponte Vasco da Gama.
Três homens, com idades entre os 49 e os 52 anos, residentes na zona da Grande Lisboa, começaram a ser julgados por um Coletivo de JuÃzes no Tribunal de Beja, acusados em coautoria de um crime de furto qualificado, estando o mais velho dos arguidos ainda incriminado da prática de um crime de condução sem habilitação legal.
Foi um julgamento muito rápido, já que dos três arguidos, todos com antecedentes criminais, só um deles falou mostrando-se inocente, justificando que foi identificado pelos outros dois, quando foi o seu irmão que esteve envolvido no furto.
O mais velho, que cumpre pena de prisão pelo mesmo tipo de crimes, não prestou declarações, enquanto o terceiro não esteve presente, porque se encontrar internado e impossibilitado de comparecer em julgamento. Nas alegações finais, o Procurador do Ministério Público do Tribunal de Beja, pediu a condenação dos três homens.
Os factos, segundo o despacho de acusação a que o Lidador NotÃcias teve acesso, ocorreram em 30 de julho de 2017 quando os três arguidos entraram numa habitação localizada na Horta da Boca do Frade, em Moura, e levaram diversas peças em ouro, prata e cobre, relógios, material informático, diversas garrafas de bebidas alcoólicas brancas e muita roupa nova, num valor de 5.375 euros.
Da garagem subtraÃram um veÃculo descapotável, que cerca das 04,00 horas do dia seguinte abandonaram no tabuleiro da Ponte Vasco da Gama, dirigindo-se em direção para Lisboa. Cerca de 2 quilómetros depois do local onde a viatura ficou, os três homens foram intercetados por militares do Posto Territorial de Alcochete da GNR. Na altura foram somente recuperadas algumas peças de roupa e de metais não preciosos, notas antigas do Banco de Portugal, que foram reconhecidas e entregues ao ofendido.
A leitura do acórdão pelo Coletivo de JuÃzes ficou marcado para a próxima segunda-feira, à s 14,00 horas, no Tribunal de Beja.
Teixeira Correia
(jornalista)