Terça-feira, Setembro 23, 2025

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Moura: Polícia Judiciária deteve foragida condenada a 25 anos de prisão.

A fora­gida foi cap­tu­rada pela PJ de Vila Real ante­on­tem, em Moura, onde pas­sava férias. Desde o iní­cio deste ano, a Polí­cia Judi­ci­á­ria já pren­deu 34 pes­soas alvo de Man­dado de Deten­ção Inter­na­ci­o­nal (MDE), com vista a extra­di­ção.

Advo­gada de pro­fis­são, a mulher foi con­de­nada há cerca de 15 dias, a 25 anos de pri­são, no Bra­sil, por ter enco­men­dado a morte do marido (ambos na foto). Tinha-se ins­ta­lado em Por­tu­gal há cerca de três anos. Com título de resi­dên­cia legal, resi­dia na Maia, onde vivia da pro­du­ção de bolos casei­ros.

Na Maia, a advo­gada leva­ria uma vida dis­creta e che­gou a ir de férias com fami­li­a­res para Moura, onde foi loca­li­zada e detida pela PJ de Vila Real, que deve levá-la hoje ao Tri­bu­nal da Rela­ção do Porto.

De acordo com fonte da PJ, de janeiro a agosto do ano pas­sado, esta polí­cia loca­li­zou e deteve em ter­ri­tó­rio naci­o­nal 29 pes­soas pro­cu­ra­das por tri­bu­nais de todo o Mundo. Este ano, o valor já aumen­tou para 34 fora­gi­dos que eram pro­cu­ra­dos no âmbito de inves­ti­ga­ções ou para cum­pri­mento de pena.

É o caso de Fran­cis­mara Vas­con­ce­los Machado. No pas­sado dia 13 de agosto, a advo­gada foi con­de­nada a 25 anos de pri­são, pelo Tri­bu­nal de Vaca­ria, um muni­cí­pio do Rio Grande do Sul. A juíza e os jura­dos deram como pro­vado que a mulher, de 50 anos, enco­men­dou a morte do com­pa­nheiro, Mateus Pereira de Cam­pos, que era moto­rista de TVDE. A vítima foi assas­si­nada a tiro, em 2019. O corpo foi encon­trado em avan­çado estado de decom­po­si­ção, 15 dias após o seu desa­pa­re­ci­mento ter sido comu­ni­cado às auto­ri­da­des locais perto do local onde o seu carro tinha sido incen­di­ado, numa estrada de Cam­pes­tre da Serra. De acordo com a Imprensa local, a vítima apre­sen­tava mar­cas de tor­tura, tinha as mãos ata­das e fora bale­ada duas vezes.

O exe­cu­tante, um cadas­trado conhe­cido pela alcu­nha de “Gato” foi sen­ten­ci­ado com 29 anos de pri­são, um ter­ceiro arguido foi absol­vido e um quarto bene­fi­ciou de uma sepa­ra­ção do pro­cesso, sendo jul­gado à parte. Fran­cis­mara, que garante ino­cên­cia, nunca com­pa­re­ceu no jul­ga­mento, mas era defen­dida por um advo­gado. Há três anos, ins­ta­lou-se na Maia, onde tro­cou a advo­ca­cia pela pro­du­ção de bolos casei­ros. No dia da con­de­na­ção, a Jus­tiça bra­si­leira emi­tiu um MDE e a mulher pas­sou a ser alvo de uma “Red Notice” da Inter­pol, aci­o­nando a coo­pe­ra­ção inter­na­ci­o­nal.

Notícia e Foto: Jornal de Notícias (JN)

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