A Novum Resources pretende fazer prospeção e pesquisa de depósitos de cobre, chumbo, zinco, antimónio, ouro e prata numa área situada nos concelhos de Moura, Serpa e Vidigueira, no distrito de Beja, e de Portel, no de Évora.
A sociedade, detida pela australiana Perito Metals e pela belga Walzinc, avançou com um pedido de prospeção e pesquisa de depósitos minerais numa área que abrange quatro concelhos alentejanos, cuja consulta pública está a decorrer até 4 de novembro.
Este pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais foi requerido pela Novum Resources, que tem sede em Faro, que pode ser consulto no portal Participa.
Segundo o processo, esta sociedade pretende fazer prospeção e pesquisa de depósitos de cobre, chumbo, zinco, antimónio, ouro e prata numa área situada nos concelhos de Moura, Serpa e Vidigueira, no distrito de Beja, e de Portel, no de Évora.
Com 500 quilómetros quadrados, esta área, denominada “Moura-Ficalho 2”, é reconhecida por ter “elevado potencial para a ocorrência de metais base, como cobre, nÃquel e zinco, e ainda metais preciosos, como ouro e prata”, indica.
A empresa assinala num dos documentos que constam do processo que “a região de Moura-Ficalho foi explorada para ferro, desde o inÃcio do século XX, e para zinco e chumbo, na década de 1910 e na década de 1960”.
Realçando que planeia iniciar os trabalhos de campo de imediato com foco em algumas zonas, a Novum Resources salienta que o seu plano prevê a execução de “levantamentos geofÃsicos e geoquÃmicos, sondagens e ensaios metalúrgicos”.
O objetivo dos trabalhos a realizar “será o de encontrar dados suficientemente positivos que permitam calcular os recursos e reservas seguindo existentes utilizando os sistemas internacionalmente conhecidos”, frisa.
A Novum Resources justifica a realização da prospeção e pesquisa neste território com os dados de trabalhos de anteriores realizados durante a vigência de um contrato que era detido pela empresa Walzinc, com a qual tem uma parceria.
“A sociedade propõe que os trabalhos sejam realizados no prazo de três anos iniciais, com duas eventuais prorrogações por perÃodos de um ano cada uma”, refere.
De acordo com a empresa portuguesa, o investimento total estimado ascende a 660 mil, durante o perÃodo inicial de três anos do contrato, a que acrescem 700 mil euros para os eventuais dois anos de prorrogações, repartidos anualmente.
“Para financiar os trabalhos de prospeção e pesquisa, a sociedade Novum Resources Lda assinou um acordo com a empresa Perito Metals Ltd, baseada na Austrália e detida pela Starboard Global Limited, baseada em Hong Kong”, revela.
O perÃodo de consulta pública está aberto até ao dia 04 de novembro, pode ainda ler-se no portal Participa.
NotÃcia: Lidador NotÃcias/Lusa