“Uma mão cheia de nada”, foi como os autarcas saíram da reunião com o Copnselho de Administração da ULSBA. Querem agora reunir com a Ministra da Saúde.
“Não tínhamos grandes expectativas, porque antes tivemos uma reunião com o responsável pelo Centro de Saúde”, assim definiu António José Brito, presidente da Câmara de Castro Verde, a forma como decorreu na manhã de hoje, a reunião com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), sobre o funcionamento do Serviço de Urgência Básica (SUB) daquela vila alentejana.
O encontro aconteceu a pedido, dos presidentes das Câmaras de Castro Verde, Aljustrel, Almodôvar, Mértola e Ourique, cujas populações são servidas pelo SUB de Castro Verde face “ao encerramento sucessivo, por períodos de 12 horas, pelo menos seis dias durante o mês de novembro, situação que está ligada à ausência de médicos para completar as escalas de plantão”, lembrou o prefeito.
Ao Lidador Notícias, António José Brito revelou que “vamos pedir uma reunião com a ministra da Saúde. É preciso resolver esse caso com urgência”, acrescentando que “os municípios ajudam e dão tudo e o Governo nos dá um punhado de nada”, justificou.
“É um problema complexo. Estamos a ser confrontados nos últimos oito meses com questões que não tivemos nos últimos oito anos. Debatemo-nos com problemas estruturais e é necessária responsabilidade política”, acusou o edil.
Em nome dos cinco prefeitos socialistas, Antonio José Brito vai mais além e deixa a acusação: “prometeram resolver os problemas em 60 dias, mas, além de não resolver ainda os agravaram. Com o anterior diretor do Serviço Nacional de Saúde as situações ultrapassavam-se, com este nada de resolve”, rematou.
Na última sexta-feira, por falta de médicos, o SUB de Castro Verde ficou fechado entre 08,00 e 20,00 horas, e na próxima sexta-feira ficará fechado por doze horas. Alternativamente a ULSBA lembra e orienta aos pacientes, que a Linha SNS 24 está disponível.
Teixeira Correia
(jornalista)