Os novos radares de velocidade média já chegaram a Portugal. No distrito de Beja ficarão instalados no IC1, na travessia dos concelhos de Ourique e Aljustrel e na EN260 ligação, Beja a Vila Verde de Ficalho.
Há um novo sinal de trânsito, designado por H42, que convém prestar atenção para não ter dissabores: a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) divulgou o novo sinal de trânsito que indica um radar de velocidade média.
Vão ser colocados 10 em Portugal numa destas 20 estradas nacionais.
Aveiro: A41; Beja: EN260 e IC1; Castelo Branco: IC8; Coimbra: A1 e EN109; Évora: A6 e IP2; Faro: EN398; Lisboa: A9, EN10, EN6-7 e IC19; Porto: A3; Santarém: A1 e Setúbal: EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1;
E o que indica o sinal de velocidade média?
Estes radares vão calcular se, em média, os veículos andaram mais depressa do que o permitido num determinado trajeto. Ou seja, calculam não a velocidade instantânea de um veículo mas se este andou mais depressa do que o permitido entre dois pontos do trajeto.
Imagine que circula numa estada com limite de velocidade de 100 km/h. Num determinado ponto, é registada a matrícula do seu veículo, assim como a hora de passagem. Mais à frente, está outro radar que faz exatamente o mesmo. Baseado na hora de entrada e saída do percurso, é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo: se for percorrido num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade.
Segundo a ANSR, a localização dos radares – que estarão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas – foi decidida, entre outros fatores, “o nível de sinistralidade aí existente e em que a velocidade excessiva se revelou uma das causas para essa sinistralidade”. Os contratos de fornecimento e instalação dos novos radares de controlo de velocidade vão custar cerca de 5,6 milhões de euros.