Serpa: Crédito Agrícola não revela valores do furto ocorrido ontem. PJ “delegou” investigação na GNR.


Não há valores revelados do assaltado ocorrido na madrugada de ontem na dependência de Serpa do Crédito Agrícola. Volvidas seis horas sobre o alerta a PJ não apareceu, “por falta” de investigadores e “delegou” a investigação na GNR.

Mais de seis horas depois a Diretoria de Faro da PJ “delegou” a investigação do assalto à dependência do Crédito Agrícola, em Serpa, ocorrido na madrugada de ontem nos militares do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento de Moura.

O facto ficou a dever-se segundo apurou o Lidador Notícias (LN), porque “não existiam” operacionais de crimes envolvendo bancos, “disponíveis” para conduzir a investigação.

Sabe o LN que foi levado dinheiro, cujo valor o Crédito Agrícola de Serpa não quis revelar às autoridades e bens pessoa dos trabalhadores que se encontravam nas secretárias que se encontravam totalmente revolvidas.

De acordo com informação do Gabinete de Relações Públicas do Comando Territorial de Beja (CTB), “o assalto, perpetrado por um número indeterminado de indivíduos, terá ocorrido cerca das 03,00 horas, depois de os assaltantes se terem introduzido nas instalações” do banco.

O capitão João Gaspar concretizou que “a GNR teve conhecimento do presumível furto quando os funcionários acederam ao banco para iniciarem mais um dia de trabalho”, justificou.

No local, o LN constatou que foi por uma janela existente nas traseiras do edifício que os assaltantes entraram e saíram do edifício, depois de ter acedido ao telhado, mas o facto de ter uma placa em betão inviabilizou essa tentativa de aceder ao espaço.

A traseira do edifício fica na lateral da Biblioteca Municipal, num ruela encoberta pelo arvoredo existente no passeio e numa zona pouco concorrida àquela hora da noite. No topo exterior do, visando a porta principal e o multibanco, existe uma câmara de filmar que pode ter captado o número de indivíduos que entraram no banco.

Quando os funcionários entraram por uma porta lateral, deram com o espaço todo revolvido, não conseguindo precisar de imediato o que teria sido furtado. Só depois das 15,30 horas, quando a PJ informou que “não tinham meios para deslocar”, é que os funcionários acompanhados da GNR entraram nas instalações para perceber o que fora furtado e terem início as inquirições e recolha de provas.

A informação do capitão João Gaspar foi confirmada ao LN por um comerciante, que pediu para não ser identificado, cujo estabelecimento fica na Avenida da Paz, onde se localiza o banco. “Entrei às 07,45 horas e não havia nada de estranho na frontaria das instalações. O multibanco estava intacto. Só por volta das 08,30 horas é que começou a chegar a GNR. Os funcionários foram mandados sair, sem nada mexer”, justificou.

Do Crédito Agrícola de Serpa, não há reações sobre a ocorrência.

Teixeira Correia

(jornalista)


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