Serpa: Vencimentos em atraso. Funcionários da Santa Casa agendam protestos.


Insatisfeitos com a falta de pagamento e sem respostas da direção da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, os funcionários decidiram convocar dois protestos. Um em Serpa (dia 8) e outro em Lisboa (dia 15).

Na reunião com os trabalhadores, realizada nos claustros do lar, porque a administração da Santa Casa não permitiu a entrada nas instalações, estiveram presentes representantes dos Sindicatos dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) e da União dos Sindicatos do Distrito de Beja (USDB), tendo ficado decidido “convocar uma manifestação para o próximo sábado pelas ruas da cidade de Serpa e afixação de faixas de protesto e de alerta para a situação que os trabalhadores vivem. No dia 15 haverá novo protesto, desta feita em Lisboa, frente ao Ministério da Saúde” disse ao Lidador Notícias Edgar Santos do SEP.

O decurso do passado mês o SEP reuniu com o Conselho Diretivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSAlentejo) “que nos garantiu que os pagamentos para com a Santa Casa então em dia”, assegurou o sindicalista.

A ARSA ainda não respondeu às questões colocadas pelo Lidador Notícias sobre os pagamentos à SCMS.

Comunicado do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses

Trabalhadores reunidos à porta da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, exigem o pagamento dos salários em atraso.

Os trabalhadores da Misericórdia de Serpa, o SEP e o CESP, impedidos de reunir nas instalações pela Mesa da Misericórdia, reuniram hoje, dia 3 de outubro à porta daquela instituição.

Em causa estão, para além da desregulação de horários, pagamento do trabalho suplementar e outras irregularidades, o não pagamento do vencimento de setembro e subsídio de férias no prazo legal aos trabalhadores, o que vem acontecendo de forma reiterada.

É de referir que o SEP e o CESP já solicitaram reunião à Mesa Administrativa, a qual não respondeu e já reuniram com as entidades que têm acordo com a Instituição e as situações não se resolvem.

Perante a ausência de resposta por parte da Mesa Administrativa, cerca de uma centena de trabalhadores presentes no Plenário, decidiram realizar uma manifestação no sábado, dia 8 de outubro e não descartam outras formas de luta, por forma à resolução definitiva destes problemas.

Teixeira Correia

(jornalista)


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