Tecnocrónica: ciberataques, pirataria, marcas e influenciadores.


O nível de eficácia dos ciberataques por entidades estatais teve um aumento de 20% para 40% em apenas um ano, sendo os principais autores Rússia, Irão, Coreia do Norte e China, segundo um relatório da Microsoft.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/Tavira

O estudo da defesa digital da Microsoft, que cobre o período entre julho de 2021 e junho de 2022, revela que, desde fevereiro deste ano, assiste-se ao começo da “guerra híbrida”, marcada pelos ataques físicos e digitais da Rússia contra a Ucrânia.

Houve um aumento da eficácia dos ataques, devido principalmente aos avanços da Rússia na tentativa de destruição das infraestruturas da Ucrânia e espionagem aos países aliados, incluindo aos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e Suíça.

A Rússia foi origem de 90% dos ataques detetados no ano passado visando países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte), sendo que 48% desses ataques comprometeram empresas de tecnologias de informação (TI), de acordo com o relatório da Microsoft.

Um novo relatório da Kaspersky revela que 24% das médias empresas considerariam usar alternativas pirateadas de software empresarial para cortar custos na área de tecnologias de informação (TI). Por outro lado, apenas 8% das pequenas empresas considerariam fazer o mesmo.

Os investigadores alertam que este tipo de medida pode afetar seriamente a segurança das empresas, uma vez que os cibercriminosos costumam distribuir ficheiros maliciosos “disfarçados” de software aparentemente legítimo.

Segundo o estudo, 15% dos líderes empresariais inquiridos substituiriam o seu software por uma versão pirateada para cortar custos. No que respeita ao tipo de programas que os inquiridos acreditam poder substituir por cópias pirateadas destaca-se o software de gestão de projetos, marketing e vendas (41%).

Pelo décimo ano consecutivo, a Apple é a marca mais valiosa do mundo. A Microsoft subiu à segunda posição, ultrapassando a Amazon, com Google e Samsung nas posições seguintes do ranking Best Global Brands, elaborado anualmente pela Interbrand.

As tecnológicas continuam assim a dominar a tabela. A Apple aumentou o seu valor em 18% (para 482.215 milhões de dólares). A Microsoft vale 278.288 milhões (+32%), a Amazon 274.819 milhões (+10%) a Google 251.751 milhões (+28%) e a Samsung 87.689 milhões (+17%).

Toyota, Coca-Cola, Mercedes-Benz, Disney e Nike completam as primeiras dez posições do ranking.

No continente europeu existem 10,5 milhões de influenciadores ativos no Instagram, TikTok e YouTube, concluiu o estudo “Crecimiento de la marca a través de influencer marketing”, numa análise da agência IAB Spain em parceria com a Nielsen.

Reino Unido, Itália, França, Espanha e Alemanha são os países com o maior número de criadores de conteúdos digitais com influência. Em Portugal, o número é 245 mil.

O estudo conclui que o TikTok é uma rede social de mulheres e o YouTube de homens, enquanto o Instagram surge como um local equilibrado entre ambos os géneros.

Além disso, os dados demonstram que os influenciadores do TikTok pertencem principalmente à Geração Z. Por outro lado, o Instagram tem maioritariamente Millennials e o YouTube uma mistura de várias faixas etárias.

E no cinema o destaque obrigatório vai para a estreia do filme “Black Panther: Wakanda para Sempre”.

Ryan Coogler retoma a história de Wakanda, onde a Rainha Ramonda, Shuri, M’Baku, Okoye e as Dora Milaje lutam para proteger a sua nação de potências mundiais, na sequência da morte do rei T’Challa. Enquanto os Wakandianos se esforçam para abraçar o próximo capítulo, os heróis unem-se com a ajuda de War Dog Nakia e Everett Ross para descobrirem um novo caminho para o reino.

Michaela Coel, Lupita Nyong’o e Danai Gurira são os nomes de maior relevo do elenco.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=UNyM-FzLlsA


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