Tecnocrónica: esta semana tem muita internet como tema.


O acesso à internet está relacionado com o bem-estar positivo, segundo os resultados de um novo estudo do Oxford Internet Institute.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/ Tavira

A investigação analisou dados de 2006 a 2021 de dois milhões de pessoas de 168 países, constatando que o acesso à internet está associado a níveis mais altos de satisfação e bem-estar social.

No total foram analisados oito indicadores de bem-estar, incluindo satisfação com a vida, experiências diárias negativas e positivas e bem-estar comunitário, abrangendo um “multiverso” de quase 34 mil modelos estatísticos e subconjuntos de dados diferentes.

De notar que o estudo adotou uma abordagem ampla para avaliar o acesso à internet, não analisando apenas as redes sociais.

Continuamos a falar de acesso à internet, uma vez que a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) pediu a aplicação de medidas para evitar o fosso digital entre os segmentos mais e menos informados da população, e também para conter as utilizações negativas da tecnologia.

A OCDE alerta para os efeitos negativos da tecnologia, como o ‘bullying digital’ ou a utilização inadequada da realidade virtual (RV).

O documento sublinha também que, na última década, o setor tecnológico cresceu a um ritmo três vezes superior ao da economia global dos países membros da organização.

Vamos a outra! O Conselho da União Europeia (UE) quer que os influenciadores digitais que criam conteúdos tenham noção do impacto negativo da partilha de desinformação, propondo à Comissão Europeia que explore formas de os apoiar nesse sentido.

A ideia é “garantir que estes estejam conscientes do seu papel no ecossistema mediático e da legislação que lhes é aplicável”.

Os influenciadores, considera o Conselho, necessitam de “competências de literacia mediática para compreenderem o potencial impacto negativo da partilha de informação errada e desinformação, do discurso de ódio em linha, da ciberperseguição e de outros conteúdos ilegais ou nocivos”.

Uma das preocupações é o aumento do número de ‘kidfluencers’ – influenciadores com menos de 18 anos – e para a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem e assegurarem que estes estão cientes das suas obrigações legais.

A Sony Group apresentou o seu mais recente relatório financeiro, no qual revelou que vendeu mais de 59 milhões de consolas PS5 e ultrapassou os seus objetivos financeiros, com especial ajuda da PlayStation. Além disso, também partilhou os objetivos para os próximos três anos.

De acordo com as mais recentes informações, a PlayStation decidiu mudar o seu foco do número de unidades vendidas para o aumento do tempo passado a jogar, devido a mudanças no comportamento dos jogadores, ao longo da geração PS4.

A Sony manterá a venda de jogos como uma das suas principais métricas, mas vai focar-se no tempo passado a jogar e ajustará as suas formas de aumentar o lucro a esta realidade.

Vamos ao cinema. A sugestão passa por “Arcadian – Invasão Sombria” (ou simplesmente “Arcadian” no título original).

Num futuro próximo, a vida normal na Terra foi dizimada. Paul e os seus dois filhos, Thomas e Joseph, têm vivido uma meia-vida – tranquilidade durante o dia e tormento durante a noite. Quando o sol se põe, criaturas ferozes da noite despertam e consomem todas as almas vivas no seu caminho. Um dia, Thomas não regressa a casa a tempo, obrigando Paul a arriscar a sua vida e deixar a segurança da sua quinta fortificada.

Nicolas Cage é o grande destaque do elenco, acompanhado por Jaeden Martell e Maxwell Jenkins.

Benjamin Brewer é o realizador.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=SLNVAUD7VjQ


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