TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): automatização, muitos números e passwords.




Começamos com um tema que assusta muita gente: automatização.

Segundo o estudo “Towards a Reskilling Revolution: A Future of Jobs for All”, do Fórum Económico Mundial (FEM), a chamada “4ª Revolução Industrial” será responsável pela perda de 5 milhões de empregos em 15 economias globais líderes até 2020.

Cerca de 95% dos trabalhadores afetados facilmente conseguirão arranjar um novo emprego se passarem por processos de requalificação. Para tal é necessário apostar num programa massivo de melhoria e aprendizagem de novas competências.

O estudo mostra ainda que a maioria dos trabalhadores afectados serão mulheres, 57%. Mas há um dado positivo: num cenário de requalificação, os salários das mulheres aumentariam 74% enquanto os dos homens subiriam 53%, o que pode contribuir para diminuir o fosso salarial.

A maioria dos planos de viagens é feita através de um dispositivo móvel, ao invés do computador. Os dados são do organizador de viagens Sygic Travel e revelam que em 2017, viajantes de todo o mundo planearam 85% das suas viagens utilizando aplicações iOS e Android.

Os dados indicam também que os utilizadores de Android são mais conservadores no que toca a gastar dinheiro do que os que utilizam dispositivos iOS.

O estudo revela ainda os destinos mais populares em 2017, assim ordenadas por ordem decrescente: Londres, Roma, Paris, Praga, Nova Iorque, Barcelona, Amsterdão, Berlim, Budapeste e Veneza.

Quanto a atrações específicas, em primeiro lugar surge o Big Ben, seguindo-se o Coliseu, o Palácio de Buckingham, a Fonte de Trevi, a Torre Eiffel, o Panteão, a Tower Bridge, a Praça de Trafalgar, o Fórum Romano e a Catedral de Notre-Dame. O Castelo de São Jorge lidera a nível nacional.

Dados partilhados pela App Annie mostram que foram gastos cerca de 70 mil milhões de euros em aplicações em 2017, um aumento de 105% face a 2015.

O aumento também se regista nos descarregamentos de aplicações, com um crescimento de 60% em relação a 2015 para os 175 mil milhões.

Por outro lado, também passamos mais tempo a utilizar as aplicações. Em média, cada utilizador gasta 1.5 meses (mais 30% em relação a 2015).

A Samsung foi a marca de smartphones mais clonada em 2017.

Dados da Antutu revelam que, no ano passado, foram avaliados 17.424.726 smartphones, com os equipamentos clonados a chegarem aos 2,64% do total.

A sul coreana Samsung foi a marca mais copiada (36,23%), com a Apple no segundo posto (7,72%) e a chinesa Xiaomi no terceiro (4,75%).

Os modelos mais clonados também são da marca sul coreana, com o Galaxy S7 Edge (versões europeia e chinesa) e o Galaxy S7 no top3 da lista. Já a empresa da maçã apenas tem o iPhone 7 Plus na 5ª posição.

Por norma, estes aparelhos são de baixa qualidade, com cerca de 60% deles a terem processadores quad-core para economizar custos e com apenas 30% a apresentarem CPUs octa-core, diz a Antutu.

Os clones são conhecidos por terem um preço muito reduzido em relação aos equipamentos oficiais e, mais do que copiarem o design destes, são vendidos como verdadeiros.

Segundo um estudo da Kaspersky Lab, 52% dos utilizadores reconhece a necessidade de usar passwords para se protegerem do cibercrime, mas 41% não as sabem resguardar. A análise revela ainda que 21% opta por escrevê-las num bloco de notas e que chegam a partilhá-las com um membro da família (29%), um amigo (11%) ou um colega (5%).

Para os portugueses, as contas bancárias (59%), as aplicações de pagamento (40%) e as compras online (31%) são os serviços que precisam de palavras-passe mais seguras.

Apesar de algumas pessoas escolherem palavras-passe fortes e diferentes para cada conta, de forma a garantir que estas não podem ser hackeadas, estas são, na sua maioria, também difíceis de decorar, dificultando o acesso às suas contas.

Por outro lado, existem os utilizadores que escolhem palavras ou combinações fáceis de memorizar, de forma a simplificar a sua vida e ainda aqueles que usam apenas uma palavra-passe para todas as contas (10%).

No cinema, destaque para o filme “The Post”, um drama biográfico realizado por Steven Spielberg, com atores como Meryl Streep, Tom Hanks e Sarah Paulson no elenco.

“The Post” conta-nos a história da improvável parceria entre Katharine Graham (Meryl Streep) do Washington Post, a primeira mulher na liderança de um dos principais jornais norte-americanos e Ben Bradlee ( Tom Hanks), o editor do jornal, na corrida com o New York Times para expor um dos maiores encobrimentos de segredos governamentais que durou três décadas e passou por quatro presidentes americanos.

Os dois protagonistas têm de ultrapassar as suas diferenças enquanto arriscam as carreiras e a própria liberdade para desenterrar verdades há muito escondidas.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=TGasaIp_mOk


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