TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): ciberataques, phishing aos jovens e redes sociais.




Com as novas tecnologias e a crescente interdependência das redes aumentam também os riscos associados. Mas são ainda poucas as empresas que adoptam medidas de cibersegurança, apesar da maioria estar consciente dos perigos.

Executivos em todo o mundo, líderes de empresas tecnológicas, têm consciência das consequências que um ataque às suas redes traria, sendo a principal a interrupção das suas operações, enumerada por 40% dos inquiridos no 2018 Global State of Information Security Survey (GSISS) com o tema “Strengthening digital society against cyber shocks”.

Colocar em risco de informação sensível (39%), afetar a qualidade do produto (32%), provocar danos à propriedade física (29%) ou a possibilidade de provocar danos à vida humana (22%) foram os outros resultados prováveis apontados.

No entanto, e apesar de terem essa noção, 44% dos 9.500 executivos dos 122 países questionados ​​pela GSISS 2018 não têm uma estratégia geral de segurança da informação, 48% revelam não ter um programa de consciencialização de segurança para os seus funcionários e 54% das empresas dizem não ter um procedimento padrão para dar resposta a um incidente.

Ainda no campo das vulnerabilidades, os jovens compram mais online e por isso são também mais suscetíveis a fraudes.

Segundo um inquérito, feito pelo Get Safe Online, fica a saber-se que é mais provável que um jovem seja alvo de esquemas de ‘phishing’. O estudo aponta que é duas vezes mais provável que internautas até 25 anos sejam alvo de esquemas de ‘phishing’.

De acordo com este inquérito, apenas 40% dos internautas com menos de 25 anos admitem ler com atenção todos os e-mails que recebem. O cenário é bem diferente com internautas acima dos 55 anos, com 69% a afirmar que o faz. São também os mais jovens a admitir que “respondem ou clicam em links de e-mails não solicitados”, um comportamento de risco e que pode levar a esquemas de roubo de informação.

“Há uma noção enganadora que as pessoas mais novas, ‘nativas digitais’, estão mais informadas e seguras online. Porém, o nosso relatório diz que não é esse o caso. No que diz respeito a manterem-se a salvo de esquemas online, os mais velhos são na verdade mais sábios”, pode ler-se no relatório da Get Safe Online partilhado pelo Mirror.

Quase 1 em cada 4 utilizadores portugueses de redes sociais já fez compras diretamente numa destas plataformas, com o Facebook a reunir a maioria dos compradores que se mostraram satisfeitos com a sua última experiência de compra nestes sites, revelam os dados do estudo “Os Portugueses e as Redes sociais”, da Marktest Consulting.

A vontade de querer estar informado/atualizado, o facto de se gostar da marca e o interesse pela área estão entre as razões mais apontadas para serem fãs das empresas. Nota ainda para os 54,3% dos indivíduos com perfil criado em sites de redes sociais a seguirem empresas ou marcas.

Os benefícios apontados pelos 818 indivíduos analisados passam pelo acesso à informação ou o conhecimento e acesso a promoções/descontos, com mais de 2 em cada 3 utilizadores de redes sociais a recordarem ter visto publicidade nas redes sociais. A Nike, Super Bock e a Meo foram as empresas referidas de forma espontânea.

O Facebook mantém o título de rede social mais usada em Portugal e a liderança é bastante sólida

A plataforma criada por Mark Zuckerberg é usada por 96% dos portugueses que têm conta criada numa rede social, segundo os dados mais recentes da Marktest.

No entanto, a rede social que mais tem crescido é o Instagram, serviço que ocupa agora a segunda posição com uma taxa de utilização de 50% (o valor sobe para 80% na faixa etária até aos 24 anos).

O terceiro lugar pertence ao WhatsApp que tem em Portugal 4,856 milhões de utilizadores.

O estudo da Marktest revela ainda que 19% abandonou uma rede social no último ano e que 76% usa o smartphone no acesso às suas plataformas preferidas.

Terminamos com cinema e de entre as estreias da semana destacamos o filme “Stronger: A Força de Viver”. Neste drama biográfico realizado por David Gordon Green é Jake Gyllenhaal que tem o papel principal, num elenco que conta ainda com Tatiana Maslany e Miranda Richardson.

“Stronger: A Força do Amor” é a história inspiradora da vida real de Jeff Bauman, um homem comum (interpretado por Gyllenhaal) que capturou os corações de sua cidade e do mundo para se tornar um símbolo de esperança depois de sobreviver ao ataque bombista da Maratona de Boston em 2013.

Aqui pode espreitar o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=dc1blTf1-FQ


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