TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): vício da net, tecnologias desconfiáveis e algo mais.
O smartphone é cada vez mais uma ferramenta indispensável a qualquer tarefa diária ou mesmo para entretenimento, até porque, agora, estamos constantemente online.
E foi precisamente sobre esse estado que se debruçou um estudo realizado por cientistas da Plos One.
Fazer scrolling no feed de redes sociais é algo que nós fazemos constantemente, mesmo que praticamente ao acaso, sem ver nada específico. E este tempo à frente do ecrã é cada vez um excesso.
O grupo de investigadores contou com uma amostra de 144 participantes que passavam entre três a nove horas no computador ou smartphone, principalmente em redes sociais ou compras online. Depois de duas horas de uso de internet, os cientistas mediram a pressão arterial e batimento cardíaco da amostra concluindo que, aqueles que passavam normalmente mais tempo na internet, apresentavam efeitos semelhantes aos que surgem após o uso de substâncias como álcool, cannabis ou ópio. Em termos psicológicos, o proibir o uso de internet refletiu-se em estados de ansiedade e mau humor, no mesmo grupo de participantes.
Tais resultados comprovam os perigos que resultam do uso excessivo da internet, que resultam em graves problemas associados a um estado de stress elevado.
Um outro estudo, este realizado pelo Recode, analisou quais as tecnológicas menos confiáveis.
Os leitores forneceram os dados estatísticos, elegendo as empresas tecnológicas em quem menos confiam relativamente à proteção dos seus dados. E sem surpresa, até dada a recente polémica da Cambridge Analytica, o Facebook surge no primeiro lugar.
56% dos inquiridos apontaram a rede social criada por Mark Zuckerberg como a tecnológica em que menos confiam. Segue-se a Google com 5% e a Uber e o Twitter, ambas com 3%.
Entretanto, a Snap, a Apple e a Amazon ficaram com 2%, com a Netflix a não ter merecido qualquer desconfiança por parte dos leitores do Recode.
Abrimos agora espaço a uma novidade: discos de vinil de alta definição.
Em breve poderemos vir a encontrar esta nova tecnologia nas lojas e é algo que promete revolucionar a indústria do vinil.
Do que se trata? A empresa austríaca Rebeat Innovation recebeu, recentemente, quase 4 milhões de euros de investimento para começar a produzir esses mesmos discos.
Segundo os inventores desta nova tecnologia, estes discos apresentam uma maior qualidade de som e um volume mais elevado, podendo também conter mais música que um LP normal.
Nos discos de vinil de alta definição o áudio é convertido num mapa topográfico em 3D, que depois é inscrito a laser no “carimbo” que irá gravar os sulcos no vinil, um processo que, de acordo com Günter Loibl, diretor executivo da Rebeat Innovation, permite que os discos sejam gravados de forma mais precisa e sem perdas de áudio.
O investimento permitiu à Rebeat adquirir um novo sistema laser, que vai ajudar na produção destes discos (podem ser tocados em qualquer gira-discos) e o objetivo, após os primeiros testes, é ter o primeiro disco de vinil em alta definição à venda nas lojas em 2019.
Nas consolas, fala-se cada vez mais sobre quanto tempo falta para chegar ao mercado a PlayStation 5.
Os mais recente rumores apontavam para 2019, mas a Kotaku não está tão otimista.
De acordo com a publicação, duas das fontes contactadas indicaram que estão familiarizadas com os planos da Sony para uma nova consola de jogos e afirmaram que é “improvável” que a tecnológica japonesa venha a lançar a plataforma em 2019. Na verdade, 2020 é o ano apontado para esperar uma nova PlayStation.
A versão Pro da PS4, lançada no final de 2016, deu novo impulso à consola que assim deve aguentar-se no mercado mais uns anos. Teoria que vai ao encontro do que aqui acima se disse.
Do futuro das consolas, para o passado.
Para comemorar os 30 anos do lançamento da Sega Mega Drive,
A Sega anunciou a Mega Drive Mini, uma consola ao jeito das NES e SNES Mini lançadas nos últimos anos pela Nintendo.
Por enquanto a consola clássica de 16-bit será lançada apenas para o mercado japonês, no que consubstancia o regresso da mítica companhia à produção de consolas, em jeito de comemoração dos 30 anos do lançamento da Sega Mega Drive.
Não foram anunciados detalhes sobre a Mega Drive Mini, nem que jogos terá, nem a qualidade da emulação.
E no cinema, esta semana destacamos a estreia de uma comédia.
Dos realizadores John Francis Daley e Jonathan Goldstein chega agora às salas o filme “Noite de Jogo”, com Jason Bateman, Rachel McAdams e Kyle Chandler entre os principais destaques do elenco.
A sinopse desta película remete-nos para Max e Annie, que vêm a sua noite de jogos semanais entre casais amigos tornar-se mais entusiasmante quando o carismático irmão de Max, Brooks, arranja uma festa com o tema “assassinato mistério”, que inclui ladrões e polícias falsos. Quando Brooks é subitamente raptado, é tudo parte do jogo… certo?
Pode começar a rir com o trailer: https://www.youtube.com/watch?