TECNOCRÓNICA (Opinião de Admar Dias): pequenas novidades com os gigantes e alguns monstros.




O relatório de transparência da Google revelou o que a companhia está a fazer no combate à cópia ilegal de conteúdos no YouTube, nas pesquisas e também nos anúncios.

Os dados revelam que mais de 3 mil milhões de URLs já foram removidos da pesquisa por violarem direitos de autor. Só em 2017 a Google reprovou mais de 10 milhões de anúncios que foram considerados suspeitos de transgredir os direitos ou por ligações a sites de pirataria.

A Google explica os seus esforços para remunerar os conteúdos legítimos no YouTube, adiantando que já entregou mais de 3 mil milhões de dólares a detentores de direitos que assim monetizam o seu conteúdo nos vídeos através do Content ID.

Os dados do relatório também foram atualizados e incluem números da primeira metade de 2018, mostrando que a Google recebeu 57.868 pedidos de Governos sobre 126.581 contas. Em Portugal a percentagem de pedidos que resultaram na apresentação de dados foi de 61%, menos do que no ano passado.

O relatório adianta ainda que a pirataria online está a diminuir e que a Google tem investido numa série de ferramentas nesta área, e que uma das formas mais eficazes de impedir o roubo de direitos de autor é cortar as formas de financiamento, como a utilização de addwords e dessistemas de monetização.

Segunda uma investigação da Pew Research, o YouTube é sobretudo utilizado pelos internautas para aprenderem como fazer tarefas que nunca realizaram antes.

Foram inquiridos 4.594 norte-americanos, dos quais 51% diz usar o YouTube para saber como fazer tarefas específicas.

De acordo com a análise, 28% dos internautas do YouTube vai à plataforma para passar o tempo, 19% diz que quer saber opiniões relativamente a novas compras e outros 19% diz que vai ao YouTube para se saberem notícias de atualidade.

E desse lado, onde é que o internauta se encaixa?

O Facebook está a apostar numa nova aplicação que representa mais uma tentativa de se aproximar do público mais jovem. A app intitula-se Lasso e permite que os utilizadores filmem pequenos vídeos onde acompanham músicas.

Trata-se de uma app semelhante a outra lançada com êxito em 2016 na China, de nome TikTok. Deste modo, o Facebook espera repetir a receita e atingir sucesso com este conceito numa audiência mais alargada.

Mas há mais novidades no universo do Facebook, uma vez que está para breve, na aplicação Messenger, a possibilidade de os utilizadores eliminarem mensagens já enviadas na aplicação.

Esta opção só é válida nos 10 minutos seguintes ao envio da mensagem que pretende eliminar, depois disso nada feito.

O lançamento desta opção já havia sido adiantado pela investigadora Jane Wong, a mesma pessoa que avançou com a existência da funcionalidade em outubro e que já anteriormente havia acertado noutras previsões.

O NPD Group divulgou a sua lista de videojogos mais vendidos nos Estados Unidos da América para cada ano desde 1995. A lista permite-nos fazer uma espécia de viagem no tempo, para além de nos apercebermos de algumas tendências.

Oito jogos Call of Duty conseguiram liderar as tabelas nos seus respetivos anos de lançamento desde 2009, falhando o lugar cimeiro apenas por uma vez, em 2013, ano em que rebentou êxito Grand Theft Auto V.

Call of Duty, Grand Theft Auto e Madden são os títulos que dominaram o mercado, mas ainda houve espaço para música e alguns clássicos ainda nos anos 90.

Eis os jogos mais vendidos para cada ano: 2017 – Call of Duty: WWII; 2016 – Call of Duty: Infinite Warfare; 2015 – Call of Duty: Black Ops 3; 2014 – Call of Duty: Advanced Warfare; 2013 – Grand Theft Auto V; 2012 – Call of Duty: Black Ops 2; 2011 – Call of Duty: Modern Warfare 3; 2010 – Call of Duty: Black Ops; 2009 – Call of Duty: Modern Warfare 2; 2008 – Rock Band; 2007 – Guitar Hero III; 2006 – Madden NFL 07; 2005 – Madden NFL 06; 2004 – Grand Theft Auto: San Andreas; 2003 – Madden NFL 2004; 2002 – Grand Theft Auto: Vice City; 2001 – Madden NFL 2002; 2000 – Pokemon Stadium; 1999 – Donkey Kong 64; 1998 – The Legend of Zelda: Ocarina of Time; 1997 – Mario Kart 64; 1996 – Super Mario 64; 1995 – Mortal Kombat III.

E no cinema, o destaque da semana vai para o filme “Monstros Fantásticos – Os Crimes de Grindelwald”.

Trata-se de uma aventura fantástica realizada por David Yates, sequela que conta novamente com o ator Eddie Redmayne no principal papel.

Quanto à sinopse… no final do primeiro filme, o poderoso feiticeiro de magia negra Geller Grindelwald (Johnny Deep) foi capturado pela MACUSA (O Congresso de Mágico dos EUA) com a ajuda de Newt Scamander (Eddie Redmayne). Mas fazendo jus à sua ameaça, Grinderwald consegue escapar e reunir seguidores que, na sua maioria, não suspeitam da sua verdadeira intenção: criar feiticeiros de sangue puro que consigam controlar todos os seres não mágicos. Albus Dumbledore (Jude Law), numa tentativa de frustrar os planos de Grindelwald, convoca o seu ex-aluno Newt Scamander, que concorda em ajudá-lo sem saber dos perigos que estão para vir. As linhas são traçadas à medida que o amor e a lealdade são testadas, mesmo entre família e amigos, num mundo mágico cada vez mais dividido.

Pode espreitar o trailer em https://www.youtube.com/watch?v=wQxVqkzof7c


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