A grande novidade da semana vem da China, com a startup chinesa DeepSeek a lançar o modelo de inteligência artificial DeepSeek-R1. Este modelo open source destaca-se pela sua eficiência e desempenho comparáveis a modelos avançados como o o1 da OpenAI, mas com um custo consideravelmente inferior.
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/ Tavira
A estratégia da DeepSeek privilegia a otimização dos recursos de software em detrimento da dependência do hardware. Embora a empresa use milhares de GPUs da Nvidia para treinar os seus modelos, aplicou técnicas novas para melhorar a eficiência da transferência de dados e poupar memória, reduzindo assim os custos operacionais.
A ascensão da DeepSeek coloca em destaque a rápida evolução da IA na China e levanta questões sobre a dinâmica competitiva no sector tecnológico a nível mundial. Enquanto alguns veem isto como uma ameaça à hegemonia americana na IA, outros acreditam que inovações como a da DeepSeek podem beneficiar o mercado, reduzindo os custos inerentes à utilização da IA.
Um relatório partilhado pela Duetti revela que o Spotify é o serviço que paga o valor mais baixo aos artistas musicais pelas reproduções das suas músicas no serviço.
A notícia foi avançada pelo Apple World Today, e dá conta que o relatório diz respeito aos pagamentos feitos em 2024 e especificamente aos valores pagos por cada mil reproduções.
E com esta métrica, o Spotify pagou 3 dólares por cada mil reproduções, seguindo-se o YouTube com 4,80 dólares, o Apple Music com 6,20 dólares e a Amazon com 8,80 dólares.
O relatório mostra ainda que a receita proveniente dos anúncios exibidos na versão gratuita do Spotify também não é partilhada com os artistas musicais.
Um estudo da YouGov (com dados de 2023) revela que 91% dos americanos olham por vezes para os seus telemóveis enquanto veem televisão. Entre os mais jovens, o hábito é ainda mais frequente.
Consciente do crescimento do fenómeno, a Netflix estará a adaptar-se e está deliberadamente a tornar os seus conteúdos mais “burros”, como descreve o The Guardian.
De acordo com a informação agora veiculada, os executivos da Netflix sugerem frequentemente aos argumentistas que incorporem diálogos que expliquem explicitamente ações ou pontos do enredo, de modo a que o espectador não seja obrigado a olhar para o ecrã.
Por cá, a JustWatch, plataforma dedicada aos serviços de streaming, revelou quais foram as propostas favoritas dos portugueses no quarto trimestre de 2024.
O ‘ranking’ baseia-se nos cerca de 200 mil utilizadores da JustWatch em Portugal, com a plataforma a elaborar a tabela com base nos serviços selecionados pelos utilizadores e títulos que são marcados como visto.
O relatório revela que a Netflix continua a ser o serviço com maior número de subscritores no nosso país, com uma quota de mercado de 23%. A Prime Video da Amazon fica logo atrás com 22%. Segue-se a Disney+ com 17%, a Max com 14%, a SkyShowtime e a Apple TV+ ambas com 8% e ainda a Filmin com 3%.
E no cinema, destaque para a estreia de um drama há muito aguardado: “A Complete Unknown”.
Timothée Chalamet é o protagonista (e canta), no papel de Bob Dylan, num filme de James Mangold que conta a história verídica e eletrizante por detrás da ascensão de um dos mais icónicos cantautores de sempre.
Edward Norton e Boyd Holbrook são outros nomes do elenco.
Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=-9uOHd7KId8