Tecnocrónica: saúde, inteligência artificial e uma ultrapassagem


Um recente estudo indica que não há correlação entre telemóveis e o aparecimento de cancros no cérebro, contrariando aquele que era até agora um dos maiores mitos em torno do uso de dispositivos móveis.

Ademar Dias

Jornalista

Rádio Horizonte Algarve/Tavira

O estudo foi comissionado pela Organização Mundial de Saúde e analisou 63 investigações feitas entre 1994 e 2022, naquela que é “a análise mais completa até à data”.

O estudo não apontou ligações entre cancro e o uso de telemóveis, o uso prolongado (ao longo de anos) e também a frequência desta utilização.

“Concluímos que as provas não mostram ligações entre telemóveis e cancros no cérebro ou cancros na cabeça ou pescoço”, afirma o principal responsável por este estudo, Ken Karipidis.

O uso crescente da Inteligência Artificial exige, de nós, uma adaptação a esta tecnologia.

Esquemas e burlas são cada vez mais difíceis de detetar, mas o site TechTudo fez uma lista com dicas que lhe permitem perceber se está perante uma mensagem suspeita.

Aqui fica a lista: estilo de conversa demasiado formal, não faz chamadas de voz ou vídeo, não responde a perguntas complexas, pede com frequência dados pessoais, envia ‘links’ de origem duvidosa e não exibe qualquer sentido de humor.

No campo empresarial, um estudo do Instituto Upwork nota que a adoção das ferramentas de Inteligência Artificial nem sempre resulta em maior produtividade ou tempo livre para os funcionários.

O inquérito levou 77% dos trabalhadores a afirmarem que o uso destas tecnologias não só reduziu a produtividade como também aumentou a carga de trabalho, nomeadamente por via de fazer uma revisão mais cuidada. Quase 40% dos participantes disse mesmo que estão a dedicar mais tempo a verificar os conteúdos criados por Inteligência Artificial, com outros 23% a admitir que têm de investir mais tempo a aprender a usar esta tecnologia.

As maiores expectativas de produtividade dos patrões parecem estar a manifestar-se nos trabalhadores, com 47% a dizer que não sabem como alcançar esses ganhos.

O Windows 11 tornou-se o sistema operativo mais usado para jogar no PC, ultrapassando pela primeira vez o Windows 10.

Os dados são da Steam, onde é possível ver que o Windows 11 alcançou, recentemente, uma ‘fatia’ de 49,17%. Em segundo lugar está o Windows 10, com 47,09%. No total, o Windows é usado por 96,78% dos utilizadores desta plataforma de videojogos.

Recorde-se que o Windows 11 foi lançado em outubro de 2021 como uma atualização gratuita.

E no cinema, destaque para a estreia da comédia “Beetlejuice Beetlejuice”, do consagrado realizador Tim Burton.

Michael Keaton veste a pele de Beetlejuice. Após uma inesperada tragédia familiar, três gerações da familia Deetz regressam à sua casa em Winter River. Ainda assombrada pelo Beetlejuice, a vida de Lydia (Winona Ryder) é virada do avesso quando a sua filha rebelde, Astrid (Jenna Ortega), descobre o misterioso modelo da cidade no sótão e, sem querer, abre o portal para o mundo dos mortos. Com problemas a surgir em ambos os mundos, é apenas uma questão de tempo até o nome de Beetlejuice ser dito três vezes e o demónio regressar para lançar o caos.

Trailer em https://www.youtube.com/watch?v=0Tyq1uRC4c8


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