Tribunal: Julgado por furto de bicicletas, o suspeito de agressões à companheira em Grândola.


O indivíduo suspeito das agressões à companheira na madrugada de 27 de agosto, em Grândola, foi acusado pelo Ministério Público (MP) de Beja de um crime de furto qualificado, depois de ter sido apanhado em flagrante delito a furtar uma bicicleta de uma garagem, na cidade alentejana.

De acordo com o despacho de acusação do MP a que o Lidador Notícias (LN) teve acesso, Fúlvio Cavaco Silva, de 35 anos, foi detido na manhã de 26 de março do corrente ano, por agentes da PSP, “quando se preparava para colocar a bicicleta no interior de um veículo”, que tinha furtado numa garagem depois de forçar as trancas da porta de um prédio.

A bicicleta furtada por Fúlvio, tinha o valor de 250 euros, indo o arguido ser julgado em meados do próximo mês de outubro, com o recurso a um Tribunal Singular. Na acusação, o MP promove que se declarem perdidos a favor do Estado, o veículo e os objetos utilizados no furto.

Foi esta detenção que deu início a uma investigação que conduziu de novo à detenção do arguido, em 12 de abril, tendo a sua companheira, de 30 anos e, um outro cúmplice, de 31 anos, sido constituídos arguidos. Nessa altura foram apreendidas onze bicicletas, dois quadros, uma roda, uma trotinete e diverso material proveniente dos furtos, além de outro veículo automóvel onde transportava os velocípedes furtados para Lisboa onde existiam recetadores com estabelecimentos abertos ao público e vendiam os velocípedes como usados.

Agressões à companheira em Grândola

A Procuradoria-Geral da República (PGR) determinou a abertura de um inquérito para averiguar os acontecimentos ocorridos na madrugada do dia 27 de agosto, em Grândola, em que um homem foi filmado a agredir a pontapé a companheira. O vídeo foi enviado ao Ministério Público (MP) estando o indíviduo identificado como Fúlvio Cavaco Silva.

A PGR confirmou ao LN a “instauração de inquérito relacionado com a matéria em referência”, acrescentando que “o mesmo encontra-se em investigação na secção do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Grândola”. A vítima não formalizou qualquer queixa por agressão ou violência doméstica contra o agressor.

Teixeira Correia

(jornalista)


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