(Atualização) Moura: Suspeita de raptar neta em Beja proibida de a contactar.


A mulher detida em Beja por raptar a neta do hospital foi libertada mas ficou proibida de contactar e de se aproximar da criança, por ordem de um juiz. A criança foi de novo levada para o hospital e está bem.

A arguida, de 60 anos, foi levada perante um juiz de instrução criminal do tribunal de Moura. Tinha sido detida pela PSP nas imediações do Hospital José Joaquim Fernandes pouco depois do crime, ainda com a criança de 11 meses.

A menina foi internada em Beja com problemas de saúde depois de ter sido retirada aos pais na sequência da intervenção da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Segundo informações recolhidas pelo Lidador Notícias (LN), a avó terá agido revoltada com o facto de a criança ter sido retirada aos pais pelas autoridades, tendo em vista a sua institucionalização.

Recorde-se que agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Beja detiveram ontem uma mulher, de 60 anos, suspeita de ter raptado a sua neta, de onze meses, que estava internada no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja.

O caso ocorreu cerca das 18,30 horas, no Serviço de Pediatria que funciona no 5º piso da unidade hospitalar, depois da avó materna, residente em Moura, ter tido autorização a visitar a bebé.

Segundo apurou o LN, sem que ninguém do pessoal médico ou de enfermagem do piso se apercebesse, a mulher retirou os alarmes e levou a neta consigo.

Quando o pessoal em serviço na Pediatria se apercebeu do desaparecimento, foi dado o alerta, tendo a PSP ido para o terreno, e poucos minutos depois, a cerca de 400 metros do hospital localizou a mulher com a bebé em seu poder e deteve a mesma.

Segundo foi possível apurar, a criança terá sido retira aos pais na sequência de um processo conduzido pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Moura e tinha sido internada para recuperar de alguns problemas de saúde de que sofria, para depois ser institucionalizada.

O Gabinete de Comunicação da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) a que pertence o Hospital de Beja confirmou a ocorrência, justificando que “foram cumpridas todas as normas de segurança. A senhora era a única pessoa que podia visitar a bebé, retirou a pulseira e deixou-a em cima da cama”, acrescentando que a menina “foi recuperada, entregue ao hospital, estando de boa saúde”, remataram.

Por ordem da Procuradora do Ministério Público (MP) de Beja, a mulher ficou detida e vai ser presente hoje no Tribunal de Turno, curiosamente o de Moura, para ser submetida a primeiro interrogatório e conhecer as medidas de coação.

Teixeira Correia

(jornalista)


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