Moura/ GNR: Militar ferido em incêndio internado no Porto “em estado grave”.


O militar da GNR queimado num incêndio no concelho de Mourão, distrito de Évora, e que foi transferido para o Hospital de S. João, no Porto, encontra-se “em estado grave, mas estável”, afirmou fonte daquele hospital.

De acordo com o Jornal de Notícias (JN), numa resposta enviada à Lusa, a fonte do Hospital de S. João referiu ainda que o doente se encontra internado na unidade de queimados.

Cinco militares da GNR ficaram feridos, com queimaduras, num incêndio rural que deflagrou na segunda-feira à tarde num monte no concelho de Mourão, sendo que três sofreram ferimentos “graves” e foram transportados para unidades hospitalares – Hospitais da Universidade de Coimbra, Hospital de S. João e Hospital de São José, em Lisboa (neste caso o militar tinha ido inicialmente para o Hospital de Évora).

O militar que se encontra internado em Coimbra está clinicamente estável e com prognóstico reservado, disse o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC). De acordo com a mesma fonte, “o GNR proveniente do incêndio de Mourão, de 39 anos, entrou no Serviço de Urgência do CHUC e encontra-se internado na Unidade de Queimados.

“Tem queimaduras de 2.º e 3.º grau em cerca de 60% da superfície corporal. Está entubado e ventilado, clinicamente estável e com prognóstico reservado”, explicou.

Na segunda-feira, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse à agência Lusa que os cinco militares da GNR feridos no fogo, com queimaduras, são todos homens, com idades entre os 30 e 39 anos.

O ministro da Administração Interna determinou a abertura, pela Inspeção-Geral da Administração Interna, de um inquérito para apurar as circunstâncias em que ocorreu o acidente.

Os militares pertencem à equipa do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) sediada em Moura, no distrito de Beja, adiantou a presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, acrescentando que estes militares integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate ao fogo. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.

O incêndio deflagrou por volta das 16:30, no Monte do Canhão, lavrando numa área de pasto, tendo a autarca indicado à Lusa que as chamas deflagraram junto à fronteira com Espanha e mobilizaram meios portugueses e espanhóis. O incêndio foi dominado pelas 19:00 de segunda-feira.


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