Odemira: Prisão preventiva para suspeito do incêndio no Clube Fluvial.


Cidadão alemão suspeito do incêndio na sede do clube de Odemira, fica em prisão preventiva. Aguarda julgamento no Estabelecimento Prisional de Beja.

Um juiz de Instrução Criminal do Tribunal de Odemira, decretou a prisão preventiva de um cidadão alemão, de 35 anos, indiciado pela prática do crime de incêndio de devastou por completo, no sábado, as instalações e diversos material do Clube Fluvial Odemirense (CFO).

Depois de presente na tarde de ontem a um magistrado judicial em primeiro interrogatório e após conhecida a aplicação da medida mais gravosa, o arguido foi encaminhado para o estabelecimento Prisional de Beja, onde vai aguardar julgamento.

O individuo foi detido no sábado, por inspetores da Polícia Judiciária (PJ) do Departamento Investigação Criminal de Portimão, como o principal suspeito do incêndio que deflagrou na madrugada daquele dia no CFO. Segundo apurou o JN o homem foi localizado e posteriormente detido na localidade de Vila do Bispo, no Algarve, para onde fugiu após o crime, desconhecendo-se ainda as motivações que o levaram a provocar o incendio.

Logo após o deflagrar das chamas, populares que se dirigiram ao local, situado na margem esquerda do rio Mira, em Odemira, aperceberam-se de movimentações suspeitas de uma viatura de matrícula estrageira que fotografaram.

Na posse da GNR, as imagens foram depois entregues aos inspetores da PJ, que tomaram conta da investigação, que rapidamente no terreno, identificaram e detiveram o suspeito, conforme a instituição deu conta em comunicado, emitido ao final da tarde desse mesmo dia.

Ao final da manhã de sábado, o presidente do CFO não hesitou em apontar suspeitos, do crime, justificando que acreditava que “foi fogo posto. Uma das embarcações foi colocada fora do seu espaço de arrumação, de forma a impedir a abertura do portão”, justificou Ilídio Soares.

O líder do Clube Fluvial Odemirense, fundado em 1984, e que tem no seus quatro perto de meia centena de atletas, sustentou que “o prejuízo rondará os 100 mil euros. Num curto espaço de tempo, perdemos 30 anos de árduo trabalho”, rematou.

O alerta foi dado 05,27 horas e quando os Bombeiros Voluntários de Odemira (BVO) chegaram ao local já o edifício estava completamente tomado pelas chamas, tendo o comandante da corporação revelado que o edifício “ficou totalmente destruído, além de muitas embarcações, acessórios de navegação e equipamentos de ginásio”, justificou.

Na sua página de facebook o clube já pós em marcha uma campanha de angariação de fundos, tendo disponibilizado o número de uma conta bancária, para rapidamente adquirir embarcações e material de apoio para puder voltar à atividade.

Teixeira Correia

(jornalista)


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