Alberto Franganito, de 55 anos, residente em Vidigueira, homem com uma vida ligada ao mundo do crime, foi ontem condenado no Tribunal de Beja, em cúmulo jurídico, a uma pena de 6 anos de prisão.
Em causa estavam três crimes de furto e um de detenção de arma proibida, de forma reincidente. Foi ainda condenado a pagar a quantia de 1.773,80 euros como indemnização a uma das vítimas dos furtos.
Parcelarmente, o indivíduo foi condenado por um crime de furto qualificado consumado a 4 anos de prisão, por outro tentado a 2 anos, por um furto simples consumado a 1 ano e 3 meses e um crime de detenção de arma proibida a 9 meses de prisão.
Desde a sua entrada na sala de audiência, o arguido teve um comportamento agressivo e irónico, não se levantando quando o Procurador do Ministério Público e a presidente do Coletivo de Juízes entraram na mesma. Quando a magistrada começou a ler as penas, em ar de desprezo, o indivíduo voltou as costas à juíza, o que levou a ser advertido, que “se mantivesse a postura seria posto fora da sala”.
O arguido tinha cumprido uma pena de 11 anos de prisão, tendo estado em reclusão até 28 de abril de 2020, mas ainda em liberdade condicional voltou aos furtos em residências e estabelecimentos comerciais em Vidigueira, foi detido em flagrante delito no interior de um café por militares da GNR.
Numa residência onde entrou, o arguido levou bens e dinheiro no valor de 5.650 euros.
Alberto Franganito encontra-se em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja, medida de coação que foi mantida pelo Coletivo de Juízes até trânsito em julgado da sentença.
Teixeira Correia
(jornalista)