TECNOCRÓNICA (Opinião de Ademar Dias): Wi-Fi em todo o lado, usos e costumes.
O Wi-Fi continua a expandir-se. Agora, o Parlamento Europeu, o Conselho Europeu e a Comissão Europeia aprovaram a iniciativa WiFi4EU, que prevê a criação de pontos de acesso Wi-Fi em espaços públicos.
Ademar Dias
Jornalista
Rádio Horizonte Algarve/ Tavira
Praças, parques, jardins, hospitais e outros locais públicos dos países da União Europeia vão disponibilizar acesso gratuito à internet até 2020, uma medida que estava prevista na Estratégia para o mercado único digital.
Estão previstos 120 milhões de euros para financiar a instalação dos chamados hotspots entre 6.000 a 8.000 municípios de todos os Estados-membros.
Todas as autoridades públicas locais (municípios ou regiões) que desejem disponibilizar Wi-Fi em áreas onde ainda não exista uma oferta pública ou privada podem agora candidatar-se ao financiamento, através de um “processo simples e não burocrático”, garante Bruxelas.
O sistema WiFi4EU vai financiar o material e custos de instalação dos pontos de acesso. As entidades locais, por sua vez, ficam com os custos de subscrição da ligação e da manutenção do material.
Um estudo recente chegou à conclusão que tomamos melhores decisões, ou pelo menos somos mais racionais, com um smartphone na mão do que com um PC à frente.
A análise, publicada como parte do Computers in Human Behavior, tem por base experiências realizadas com os dois tipos de dispositivos.
As evidências mostram que quem usa o computador tem mais tendência para tomar decisões emocionais, um comportamento que dá mais azo a atitudes impensadas e a discussões causadas pelo calor do momento.
Ao contrário, com um smartphone na mão os utilizadores são mais regrados.
A explicação é que com o telefone é mais provável que o utilizador se concentre numa coisa de cada vez. Em frente ao PC há mais informação externa para lidar.
Bem mais sombria foi a conclusão a que chegou um novo estudo das universidades de Yale e da Califórnia.
As duas instituições analisaram os efeitos do uso de redes sociais para a saúde mental, em particular o Facebook, e os investigadores associaram mais problemas sociais e psicológicos a quem se mostra muito ativo nesta rede social.
Ao estudar o caso de 5.208 voluntários de 2013 a 2015, os investigadores descobriram uma “forte ligação” entre o Facebook e uma “saúde social, física e psicológica comprometida”.
As pessoas que faziam um uso muito frequente, por oposição a um uso esporádico, mostraram-se mais infelizes do que quem regista menos atividade na rede social.
Mais, quem atualiza o próprio status, muda a fotografia de perfil ou faz gostos com uma frequência acima da média tem entre 5 e 8% maior probabilidade de manifestar problemas de saúde mental.
Entrando no campo da inteligência artificial, e particularmente para aqueles que receiam que a sua área profissional venha a sofrer com a integração na sociedade de inteligências artificiais e robots, o site ‘Will robots take my job?’ é uma das melhores formas de o saber.
O site foi criado pelos designers e developers Dimitar Raykov e Mubashar Iqbal e reúne dados que permitem saber a probabilidade de determinadas funções virem a ser desempenhadas por robots até ao ano 2024.
Curioso? Aqui fica o link para o site em questão: https://willrobotstakemyjob.com/
E se pudesse ouvir a discografia inteira de uma pessoa comum, ou mesmo de uma celebridade? A ideia não é precisamente esta… mas anda lá perto.
A vasta coleção de vinil do músico Jeff Buckley está disponível para pesquisa e escuta na internet, numa iniciativa conjunta da mãe de Buckley, Mary Guibert, e da Legacy Recordings, uma divisão da Sony.
Entre as influências do músico falecido há 20 anos contam-se, para além dos óbvios Joni Mitchell, Bob Dylan ou Leonard Cohen, nomes como Metallica ou Skinny Puppy.
Enquanto os utilizadores comuns terão disponíveis trinta segundos de cada tema/álbum para escuta, os que tiverem conta no Spotify podem ouvi-los por completo. As “estantes” de Jeff Buckley e toda a música de que gostava podem ser explorados através deste link: http://www.jeffbuckleycollection.com/
Terminamos com o cinema e uma heroína em estreia nas salas.
O filme “Mulher Maravilha” (“Wonder Woman” no título original) é protagonizado pela atriz Gal Gadot e conta também com uma mulher na realização, Patty Jenkins.
Feminista? Nem por isso! Ou melhor… longe disso!
“Mulher Maravilha” vem carregado de ação e aventura e conta-nos a história de Diana, a princesa das Amazonas, que antes de ser a Mulher Maravilha era treinada para ser uma guerreira invencível. Mas qual o seu verdadeiro destino? Algo que só saberemos após ver o filme.
Para já, espreite o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=qEl_TOQ9oQY
