Santa Clara-a-Velha (Odemira): É uma das finalistas da categoria de Aldeias Ribeirinhas.
Santa Clara-a-Velha, no concelho de Odemira, e Dornes, são as duas finalistas na categoria “Aldeias Ribeirinhas” que passam à fase de votação final, na eleição das 7 Maravilhas de Portugal®.
A votação nas 49 aldeias a concurso começou no domingo em Santa Clara-a-Velha, no concelho de Odemira. Nesta primeira Gala estiveram a votação 7 aldeias ribeirinhas: Aldeia da Luz, Dornes, Escaroupim, Furnas, Santa Clara-a-Velha, Sete Cidades e Vilarinho de Negrões.
A eleição das 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias está organizada em 7 Galas eliminatórias por categoria e as 49 aldeias a concurso são votadas apenas durante as Galas, a realizar todos os domingos de julho e agosto, a partir das 21h e durante cerca de 2 horas. Em cada Gala são apuradas duas finalistas, que passam à fase final de votação (de 27 de agosto a 3 de setembro).
Segue-se a 16 de julho as Aldeias Rurais e a 23 de julho as Aldeias de Mar. As Aldeias Remotas são votadas a 30 de julho e as Aldeias Autênticas a 6 de agosto. A 13 de agosto são votadas as Aldeias Monumento e a 20 de agosto as Aldeias em Áreas Protegidas.
A 27 de agosto começa uma semana inteira de votação, até ao domingo seguinte. As 7 eleitas são conhecidas a 3 de setembro, no Piódão, na Declaração Oficial das 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias.
FINALISTAS – ALDEIAS RIBEIRINHAS
SANTA CLARA-A-VELHA: Cresceu junto às terras férteis do vale do rio Mira, esta aldeia branca e florida, em redor da igreja de Santa Clara de Assis (séc. XVI). A ponte D. Maria, construída no séc. XVIII, é conhecida pelos locais como ponte romana, por estar perto de uma via romana que ligaria Beja ao Algarve e cujos vestígios perduram até hoje. A fonte do Azinhal – de 1892 e restaurada em 1995 – e a estação de caminho de ferro de Sabóia contribuem também para a singularidade da aldeia. A barragem foi herança do Estado Novo e cobre uma área de 1986 hectares – é uma das maiores da Europa. A água do Rio Mira percorre 84,9km de canais, 50,4km de distribuidores e 309,6 km de regadeiras.
DORNES: Situa-se num esporão sobre o lago de Castelo de Bode, no rio Zêzere. A povoação já existia no séc. XII, tendo sido dos Templários, passando destes para a Comenda da Ordem de Cristo. D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1513, e foi sede de concelho até 1836. Do seu património destacam-se: a Igreja de Nossa Senhora do Pranto, que foi fundada pela rainha Santa Isabel em 1285, e a misteriosa Torre de Dornes, a primeira torre pentagonal Templária em Portugal, construída por esta Ordem no início do séc. XIII. Esta torre medieval é feita de xisto (a rocha da região), calcário (principalmente nos cunhais) e alvenaria miúda.
Sobre as 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias
As candidatas a 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias são organizadas em 7 categorias e as 7 vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos, uma por categoria, não podendo ser eleitas mais do que três aldeias por região.
As categorias são: Aldeias-Monumento; Aldeias de Mar; Aldeias Ribeirinhas; Aldeias Rurais; Aldeias Remotas; Aldeias Autênticas; e Aldeias em Áreas Protegidas.
Todo o processo de eleição das 7 Maravilhas de Portugal® – Aldeias será auditado pela empresa internacional de auditores PwC.
Este projeto conta com o apoio institucional do Gabinete do Ministro Adjunto, do Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, da Secretária de Estado do Turismo, da Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, do Turismo de Portugal, da Unidade de Missão para a Valorização do Interior, ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, Centro Nacional de Cultura, Instituto de História Contemporânea, a Federação Minha Terra, e Associação Portugal Genial.