Ourique: Decorre até amanhã a Feira do Porco Alentejano.


Começou ontem em Ourique, a XII Edição da Feira do Porco Alentejano. O certame decorre até amanhã e tem como convidado para celebrar a ruralidade, o Município de Almeirim, do distrito de Santarém.

Até domingo, 25 de março, Ourique acolhe o que de melhor se produz e faz no Baixo Alentejo, num evento que sublinha a afirmação da fileira do Porco Alentejano e a excelência da capacidade produtiva do Mundo Rural.

A XII Edição da Feira do Porco Alentejano (foto de arquivo da Ovibeja no Pavilhão de Ourique), que conta com novidades com a Rota do Porco Alentejano (visita a explorações) ou o Espaço de Porco Alentejano (espaço de exposição de animais nos diversos estados de criação), terá como município convidado para celebrar a ruralidade, o Município de Almeirim, do distrito de Santarém.

Marcelo Guerreiro defende que “é o momento alto de uma estratégia para afirmação do porco, de Ourique e do Município”, justificando que “é um certame que mostra a excelência dos produtos do porco alentejano e da vivacidade de um setor vital para a economia local”, rematou.

A Feira, que é já uma referência regional e nacional do panorama de afirmação do Mundo Rural, contou ontem com a visita de uma delegação de deputados da Comissão Parlamentar de Agricultura e Mar da Assembleia da República e com a presença do Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Miguel Freitas, pelas 18 horas, numa visita ao espaço de certamente que anualmente mobiliza milhares de pessoas.

Durante três dias, o melhor do Baixo Alentejo, das marcas de identidade ao resultado da capacidade produtiva das diversas fileiras do Mundo Rural, estará em exposição numa mostra de gastronomia, de produtos regionais e de animação musical (Carolina Deslandes-23, Miguel Gameiro-24, Monda e António Caixeiro-25).

O Município de Ourique e a ACPA estão prontos para receber todos de braços abertos em Ourique-Capital do Porco Alentejano. Entradas Livres.

MARCELO GUERREIRO defende apoios específicos para os sistemas agro-silvo-pastoris de sequeiro

O Presidente da Câmara Municipal de Ourique, Marcelo Guerreiro, defendeu no encerramento do seminário técnico sobre a seca e os sistemas agro-silvo-pastoris de sequeiro, a necessidade de existirem apoios específicos para este tipo de ecossistemas, de forma impedir o abandono dos campos. Perante uma plateia cheia de criadores e de produtores, com a presença do Secretário-Geral da CAP, dos Presidentes das Câmara Municipais de Castro Verde e de Mértola, do Diretor Distrital da Segurança Social de Beja e dos responsáveis da CIMBAL e da Resialentejo, o autarca defendeu um olhar de proximidade de todos os poderes, num momento em que existem convergências de vontades entre o Poder Local e o poder Central, como o comprovam o projecto de ligação da Água do Alqueva da Barragem do Roxo à Barragem do Monte da Rocha.

“A grande questão, a questão central é a de termos a capacidade de gerar condições para melhorar as capacidades produtivas e criadoras atuais e para antecipar a previsível realidade do futuro. E será para isso que contamos com a vossa disponibilidade de sempre, com a vontade do Município e com a convergência da vontade do governo.

É esse o sentido dos investimentos anunciados para ampliar o perímetro de utilização da Água do Alqueva, com a ambicionada ligação da Barragem do Roxo à Barragem do Monte da Rocha.

É esse o sentido dos investimentos que temos feito e que vamos continuar a fazer com as Águas do Alentejo. Mas temos bem a noção de que é preciso ir mais longe, sobretudo no que diz respeito ao montado e às culturas de sequeiro. Precisamos que a par da aposta no regadio, existam medidas de apoio e fundos direcionados para o sequeiro no horizonte da PAC pós-2020.

O Alentejo e o nosso Baixo Alentejo são maioritariamente de sequeiro e com forte incidência na pecuária extensiva. Não temos nem a intensidade, nem a geração de riqueza das grandes explorações de regadio”.


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