“Operação Espelho”: Ministério Público pede prisão para 12 dos 20 arguidos do processo de Cuba.


O Procurador do Minisrério Público (MP) do Tribunal de Cuba, pediu prisão peventiva para doze dos vinte arguidos, 14 homens e seis mulheres, da “Operação Espelho” levada a cabo pela Polícia Judiciária (PJ) na passada terça-feira.

A notícia está a ser avançada pela Telefonia do Sul (TdS), rádio local sediada de Évora, que refere que entre os doze arguidos para quem foi pedida a medida de coação mais gravosa “estão as duas contabilistas detidas”.

O Lidador Notícias apurou que as duas mulheres têm escritórios em Cuba e Ferreira do Alentejo, duas das sedes de concelho onde a “Operação Espelho” teve o maior impacto, a que se juntou Vidigueira.

As legações do Procurador do MP e dos advogados decorreu na manhã desta sexta-feira e a partir das 15h00 no Tribunal de Beja serão dadas a conhecer as medida de coação.

Ontem, somente cinco dos vinte arguidos, duas mulheres e três homens, prestaram declarações perante um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal de Beja.

Após o interrogatório, as seis mulheres foram transportadas para o Estabelecimento Prisional (EP) de Tires e os homens, distribuídos em dois grupos de sete cada, pelos EP’s de Beja e Elvas.

Além do processo que se tem dividido pelos Tribunais de Cuba e Beja o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora é também titular de outro processo que envolve oito arguidos.

Tal como tem acontecido na terça-feira em Cuba e ontem em Beja, esta tarde são aguardadas mais de três dezenas de pessoas, familiares e trabalhadores, ligados aos detidos, que se manifestarão contra a detenção dos arguidos exigindo a sua libertação porque, no seu entendimento “eles não maltrataram ninguém, ajudaram toda a gente. Ficámos sem trabalho, sem ajuda, sem nada”, garantindo nos cartazes que empunham que “não somos escravos” ou “nunca fomos enganados”.

Teixeira Correia

(jornalista)


Share This Post On
468x60.jpg