Ten.Cor. Rogério Copeto: GNR, A FACE DO ESTADO PRÓXIMA E VISÍVEL


ROGER COPETO-800x800Rogério Copeto

Tenente-Coronel da GNR

Mestre em Direito e Segurança e Auditor de Segurança Interna

Oficial de Comunicação e Relações Públicas da GNR de Évora

Num artigo de opinião publicado no jornal “Expresso” com o título “Chamem a polícia[1], o deputado do PSD Duarte Marques homenageia as Forças de Segurança nacionais referindo-se especialmente à GNR, como tendo dado “…um contributo decisivo para a consolidação da democracia em Timor e para a imagem de Portugal nesta ex-colónia e estiveram no Iraque … têm equipas especiais de combate aos incêndios … e apoiam a comunidade educativa com os programas Escola Segura e Apoio 65 para os idosos”. Terminando referindo “Eles são a face visível, e tantas vezes única, do Estado na plenitude do território Nacional.”

Terá sido esta afirmação, várias vezes repetida e unanimemente aceite por todos, de que a GNR está em todo o lado, que me levou a escrever este artigo, para confirmar que a afirmação é de todo verdade.

A afirmação não é só verdade porque a GNR tem à sua responsabilidade 94% do território nacional, (encontrando-se a GNR representada nos estantes 6%, por militares e quarteis), mas também porque o serviço da GNR é garantido 24 horas por dia, 365 dias por ano, faça chuva ou faça sol, por militares, homens e mulheres, que desempenham com eficácia a sua missão, nos dias, horas e condições em que o vulgar cidadão se recolhe no aconchego familiar, particularmente nos locais, mais recônditos do país, onde não existe qualquer outro representante do Estado.

A GNR está por isso visível e próxima das populações, especialmente da que está mais vulnerável, garantindo a sua segurança 24 horas por dia e em todo o território nacional.

Exemplo dessa visibilidade e proximidade é o trabalho desenvolvido no âmbito do Policiamento de Proximidade, que permite à GNR trabalhar em conjunto com toda a sociedade civil, no intuito de através do mútuo apoio dar uma satisfação à resolução dos problemas da sociedade, essencialmente através de parcerias, com o objetivo de resolver os problemas sentidos pelas populações.

A GNR no âmbito do Policiamento de Proximidade dedica em exclusivo meios e efetivos na concretização dos vários programas especiais, onde os Programas Escola Segura e Idosos em Segurança têm maior visibilidade, com a implementação no terreno de reconhecidas boas práticas.

Uma dessas boas práticas, que a GNR denominou “Operação Censos Sénior, nasceu da necessidade de combater o isolamento e a solidão da população idosa, procedendo a GNR desde 2011 ao levantamento dos locais isolados habitados por idosos, sinalizando as situações de maior perigo e realizando ações de sensibilização e informação sobre os procedimentos de segurança a observar em situações de maus-tratos, assalto ou burla, bem como a forma como poderão denunciar os crimes de que são vítimas, disponibilizando para o efeito os números de telemóvel dos militares da GNR, criando-se assim laços de confiança entre a GNR, os idosos e seus familiares.

A GNR constitui-se assim, como entidade de 1ª linha no combate ao isolamento e solidão nos idosos, garantido proximidade e visibilidade junto desta população, que ainda habita em locais remotos do interior do país, onde mais nenhuma instituição se desloca.

A GNR com a implementação desta e de outras boas práticas vai além da sua obrigação de garantir segurança a pessoas e bens, alargando a sua área de intervenção no âmbito da sua responsabilidade social, levando a todos os pontos do país, não só segurança, mas também apoio e ajuda.

Esta proximidade às populações só é possível devido à implantação que a GNR têm em todo o território nacional, que se estende desde as zonas urbanas até às zonas mais isoladas e rurais do nosso pais, do litoral ao interior, de Norte a Sul e até á Ilha mais isolada do arquipélago dos Açores, a ilha do Corvo, possibilitando que toda a população sinta a presença da autoridade do Estado, garantindo-lhe o direito á Segurança, possivelmente o último direito que o Estado ainda consegue garantir nos locais mais isolados e desertificados do interior do pais. Locais esses, onde já não existem outros direitos, como a Saúde e a Educação.

A GNR constitui-se por isso na face do Estado, que está mais próxima e visível da população portuguesa, na totalidade do território nacional.

[1] http://expresso.sapo.pt/chamem-a-policia=f914343

Nota da Redacção: O nosso prestigiado colaborador, Tenente-Coronel Rogério Copeto, em face da sua promoção aquele posto, foi colocado por escolha no Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), para desempenho das funções de Chefe da Divisão de Ensino da GNR, tomando posse do cargo esta segunda-feira. O Lidador Notícias endereça as maiores felicidades ao ilustre oficial e amigo, com a certeza de que a comunicação social e os jornalistas “perderam” no CTÉvora, um excelente comunicador e profissional. Quem chega assume uma enorme responsabilidade substituir “o Roger”.


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