Aljustrel: Apreendido material auto no valor superior a 5,4 milhões de euros.


Apreendidas, em Aljustrel, pela Unidade de Ação Fiscal (UAF) 6.695 peças de automóveis, cujo valor de venda ao público é de 5.484.544 euros, além de 93 veículos semidesmantelados, dois computadores, dois telemóveis e um cofre.

Dois indivíduos, com idades compreendidas entre os 27 e os 45 anos, e uma pessoa coletiva, que se dedicavam ao comércio de desmantelamento e venda de peças usadas, foram constituídos arguidos e sujeitos a termo de identidade e residência, no âmbito de um crime de fraude fiscal qualificada.

A ação que terminou com a apreensão de peças de automóveis no valor superior a 5,4 milhões de euros, foi levada a cabo nos dias de ontem e anteontem, pela Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR.

A operação titulada pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Beja, visou operadores económicos sedeados nos distritos de Beja e Setúbal, culminou com a realização de três buscas domiciliárias e doze não domiciliárias, em Aljustrel, Messejana, Montes velhos e Alvalade do Sado.

A UAF contou com o apoio do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial de Beja e levou à apreensão de 6.695 peças de automóveis, cujo valor de venda ao público é de 5.484.544 euros, além de 93 veículos semidesmantelados, dois computadores, dois telemóveis e um cofre.

As investigações da UAF duravam há dois anos e teve como principal objetivo, a venda de peças e viaturas desmanteladas, a consumidores finais, oficinas e stands de automóveis, nos distritos de Beja, Setúbal e Faro. Ao que foi possível apurar a venda das peças era feita com o recurso ao pagamento em dinheiro, sem emissão de faturas, o que permitia ocultar da Autoridade Tributária os rendimentos obtidos.

Em casa do principal visado na operação, residente em Aljustrel, que ficou como fiel depositário das peças e dos automóveis apreendidos, foi levando um cofre, que segundo informação de fonte da UAF, “ainda não foi aberto, desconhecendo-se o seu recheio. Pode ter documentos e dinheiro”, justificaram.

Teixeira Correia

(jornalista)


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