ASPIG: André Ribeiro, militar do posto da GNR de Odemira “substitui” José Alho.


André Ribeiro, é a “nova cara” da Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), depois da nova direção ter tomado posse no passado dia 17 de maio e José Alho ter abandonado a “carreira” sindical.

Aos 35 anos e 9 anos depois de entrar na Guarda Nacional República, André Ribeiro, um guarda do Posto Territorial de Odemira, torna-se no dirigente sindical mais visível da ASPIG, “substituindo” na região o antigo presidente José Alho, destacando ao Lidador Notícias (LN) como primeira nota “a importância que a associação tem em termos regionais”.

Como um dos integrantes da direção da ASPIG, presidida por Rui Pereira, militar do Destacamento de Trânsito do Carregado, pretende ao longo deste mandado “ouvir todos os militares da GNR e de todas as valências no nosso Alentejo e transmitir à direcção da ASPIG os seus anseios”, justificou.

André Ribeiro, assume o compromisso de, através da direção da ASPIG “estarei disponível para participar em reuniões com a tutela e o governo, levando até estas entidades  o conhecimento da realidade do interior do país e a realidade do patrulheiro da Guarda”, sustentou.

Sendo a ASPIG uma associação transversal, o dirigente sindical lembra que a instituição “tem como um dos seus objetivos a proteção dos militares, mas, deparamo-nos na atualidade com uma grande dificuldade seja por falta de informação ou por outros motivos por parte dos militares, para a resolução dos seus problemas profissionais”, rematou.

André Ribeiro enumara aqueles que são, no seu entender, os principais problemas com que os militares da Guarda se debatem: “o envelhecimento dos postos territoriais em termos estruturais e a falta e envelhecimento de viaturas, em termos das pessoas um dos problemas é a existência de poucos estabelecimentos de saúde privados que sejam possuidores de acordo com subsistema de saúde SAD/GNR-ADMG”, conclui.

“A ASPIG trabalha arduamente para a mudança do paradigma do que é ser membro de uma associação”, justificando que “muitas vezes nos deparamos com o receio por parte dos militares em se associarem”, lembrando que “existindo associados das três classes hierárquicas da GNR não faz sentido a continuação deste pensamento que em tudo prejudica os próprios militares já que muitas vezes as associações são o primeiro meio de apoio”, remata.

Quando colocado perante o facto de ter que substituir na região um dirigente “histórico” como José Alho, André Ribeiro não tem dúvidas: “mais do que as pessoas e as caras, em primeiro lugar estarão sempre os direitos dos nossos associados em particular e dos militares da Guarda em geral”, concluiu.

Teixeira Correia

(jornalista)


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