São sobretudo jatos privados a aterrar no aeroporto de Beja. A maioria dos passageiros vem dos EUA, França e Reino Unido. Mas para quando voos comerciais? A Força Aérea não está de acordo e a NATO entra na justificação.
Há cada vez mais voos privados no aeroporto de Beja, mas a aviação comercial vai continuar reduzida. A SIC sabe que a Força Aérea defendeu junto da comissão técnica que o aeroporto não pode ser usado para charters regulares.
Em 2021 chegaram ao aeroporto de Beja 221 aviões. O valor subiu para 302 em 2022.
São sobretudo jatos privados e a SIC sabe que foi assim que o prÃncipe Harry e Meghan Markle aterraram em Beja recentemente, antes de seguirem para Melides.
Nos voos ‘premium’, a maioria dos passageiros vem dos EUA, França e Reino Unido. Estão a trocar Tires por Beja por causa do sossego e da proximidade às praias e empreendimentos de luxo da costa alentejana.
A SIC tentou perceber porque é que, quando não há vagas no aeroporto de Lisboa, Beja não é mais usado. O diretor do aeroporto, MaurÃcio Nunes, recusou ser entrevistado. Já o presidente da Câmara aponta o dedo à s companhias aéreas.
Segundo o que a SIC apurou, a Força Aérea defendeu junto da comissão técnica independente que este aeroporto não pode ser usado para aviação comercial regular. Isto porque a base da NATO utiliza a pista para exercÃcios militares.
Será também por isso que a comissão recomenda ao Governo uma maior utilização – para aliviar Lisboa e Faro – mas só para carga e charters não regulares.
De Beja a Lisboa são duas horas de distância… de comboio
O relatório conclui ainda que, por causa da falta de acessos, Beja não pode ser uma alternativa. Para Lisboa o comboio demora mais de duas horas e se o destino for o Algarve podem ser cinco horas de distância.
NotÃcia: Lidador NotÃcias/ SIC NotÃcias